Notícia
Bolsa de Madrid sobe mais de 2% animada pela banca
No dia em que se espera uma clarificação da Generalitat quanto à questão independentista da região, o índice espanhol segue na frente dos ganhos, animado pela prestação do sector financeiro e a digerir BCE e resultados empresariais.
A praça bolsista da capital espanhola lidera os ganhos entre as congéneres europeias registando subidas superiores a 2% ao início da tarde desta quinta-feira, 26 de Outubro, com o sector financeiro entre as principais valorizações. Os ganhos - que são em termos intradiários os maiores desde 5 de Outubro - acontecem numa altura em que permanece a incerteza sobre a situação catalã e os investidores digerem a decisão do BCE e resultados da banca.
O IBEX 35 já esteve a subir 2,65% para máximos de dois meses e ganha agora 2,20% para 10.376,2 pontos. A maior valorização do índice cabe ao banco Sabadell - dispara 5,13% para 1,701 euros -, instituição com ligações à Catalunha e que recentemente mudou a sua sede de Barcelona devido à instabilidade na região.
Títulos como a seguradora Mapfre, a industrial Siemens Gamesa ou a imobiliária Colonial avançam mais de 4%, ao passo que o Santander - que esta quinta-feira apresentou uma subida de 10% dos lucros até Setembro, para 5.077 milhões de euros - ganha 3,69% para 5,84 euros, seguido de perto do catalão CaixaBank: o dono do BPI soma 3,56% para 4,016 euros.
A praça madrilena acompanha assim a toada positiva do resto das praças europeias, que se firmou depois da confirmação por parte do Banco Central Europeu de que o programa alargado de compras de activos se manterá pelo menos até Setembro do próximo ano, apesar do montante mensal médio alocado a aquisições ter caído para metade (30 mil milhões de euros).
A marcar o dia em termos políticos está a incerteza em torno da questão independentista catalã, com sinais evidentes de divisões entre os partidos que suportam o governo regional (Generalitat) depois da expectativa criada de que o presidente do governo, Carles Puigdemont, possa vir a convocar eleições antecipadas para atenuar os efeitos da suspensão da autonomia da região por parte de Madrid.
Puigdemont adiou já hoje por duas vezes uma comunicação onde se esperava a convocação desse sufrágio. A partir das 16:00 espera-se que discuta a resposta da Generalitat ao recurso ao artigo 155.º da Constituição, que deve ser validado na sexta-feira pelo Senado (câmara alta do Congresso espanhol).
A possibilidade de eleições autonómicas poderá contribuir para reduzir a tensão entre Barcelona e Madrid e apresenta um caminho alternativo à activação do artigo 155.º, factor que também deverá estar a beneficiar as acções.
O IBEX 35 já esteve a subir 2,65% para máximos de dois meses e ganha agora 2,20% para 10.376,2 pontos. A maior valorização do índice cabe ao banco Sabadell - dispara 5,13% para 1,701 euros -, instituição com ligações à Catalunha e que recentemente mudou a sua sede de Barcelona devido à instabilidade na região.
A praça madrilena acompanha assim a toada positiva do resto das praças europeias, que se firmou depois da confirmação por parte do Banco Central Europeu de que o programa alargado de compras de activos se manterá pelo menos até Setembro do próximo ano, apesar do montante mensal médio alocado a aquisições ter caído para metade (30 mil milhões de euros).
A marcar o dia em termos políticos está a incerteza em torno da questão independentista catalã, com sinais evidentes de divisões entre os partidos que suportam o governo regional (Generalitat) depois da expectativa criada de que o presidente do governo, Carles Puigdemont, possa vir a convocar eleições antecipadas para atenuar os efeitos da suspensão da autonomia da região por parte de Madrid.
Puigdemont adiou já hoje por duas vezes uma comunicação onde se esperava a convocação desse sufrágio. A partir das 16:00 espera-se que discuta a resposta da Generalitat ao recurso ao artigo 155.º da Constituição, que deve ser validado na sexta-feira pelo Senado (câmara alta do Congresso espanhol).
A possibilidade de eleições autonómicas poderá contribuir para reduzir a tensão entre Barcelona e Madrid e apresenta um caminho alternativo à activação do artigo 155.º, factor que também deverá estar a beneficiar as acções.