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BCP pressiona bolsa nacional
A bolsa nacional interrompeu hoje um ciclo de cinco sessões a subir, e segue a desvalorizar pressionada pelo Banco Comercial Português. O PSI-20 deslizava 0,12% com a Portugal Telecom a travar perdas maiores.
A bolsa nacional interrompeu hoje um ciclo de cinco sessões a subir, e segue a desvalorizar pressionada pelo Banco Comercial Português. O PSI-20 deslizava 0,12% com a Portugal Telecom a travar perdas maiores.
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.872,55 pontos com oito acções a subir, nove em queda e três inalteradas.
O BCP [bcp] era o título que mais pressionava ao descer 0,47% para os 2,12 euros. Pedro Correia da Silva, operador da Título, disse ao Jornal de Negócios Online que «até haver confirmação» do negócio do banco romeno BCR, as acções do BCP não deverão registar grandes alterações, acrescentando que «se não comprar [o BCR] deverá subir certamente».
A restante banca seguia mista com o Banco Espírito Santo [besnn] a perder 0,30% para os 13,36 euros e enquanto o Banco BPI [bpin] subia 0,56% para os 3,62 euros.
A Energias de Portugal [edp] também pressionava o principal índice nacional ao cair 0,42% para os 2,35 euros, acompanhando a tendência do sector a nível europeu que perdia com a desvalorização do petróleo pela segunda sessão consecutiva.
A Cimpor [cimp] desvalorizar 1,31% para os 4,52 euros depois de ter avançado mais de 2% na sessão de sexta-feira.
A Brisa [brisa] perdia pela quarta sessão consecutiva voltando a ser pressionada pela subida das «yields» das obrigações europeias, que tornam os investimentos em empresas de elevado «dividend yield» menos atractivo. Apesar de hoje se encontrarem em queda, as «yields» europeias subiram nas últimas quatro sessões e nas últimas dez valorizaram em oito.
Assim, a empresa liderada por Vasco de Mello deslizava 0,46% para os 6,48 euros.
A Brisa admite sair do capital da Oni e da EDP em 2006 ou em 2007. Também equaciona a sua posição na Abertis. As revelações foram feita por Vasco de Mello, presidente da concessionária de auto-estradas portuguesa, durante o Dia do Investidor, que decorreu sexta-feira num hotel em Cascais.
Do lado das subidas seguia a Sonae SGPS [sona] cujas acções valorizavam 0,74% para os 1,37 euros depois de ter apresentado sexta-feira resultados que ficaram aquém da generalidade dos analistas. No entanto a maioria dos especialistas estima um «bom» quarto trimestre.
A Semapa, ganhava 0,17% para os 5,79 euros.
A Semapa e a Sonae estão entre as seis melhores «holdings» europeias para os analistas da UBS.
O sector «media» também valorizava com a Impresa a ganhar 1,47% para os 4,83 euros e com a Media Capital, que já esteve a subir mais de 2%, a avançar 1,35% para os 6,77 euros. A empresa liderada por Paes do Amaral apresenta hoje resultados após o fecho do mercado. A Cofina [Cot] seguia estável nos 3,11 euros.