Notícia
Bancos estrangeiros reabrem guerra dos "spreads" no crédito
O BBVA lança a partir da próxima segunda-feira um dos "spreads" no crédito à habitação mais competitivos do mercado. Depois do Barcalys, também o BBVA lançou uma campanha onde o "spread" pode chegar aos 0,35%.
24 de Abril de 2009 às 00:01
O BBVA lança a partir da próxima segunda-feira um dos "spreads" no crédito à habitação mais competitivos do mercado. Depois do Barcalys, também o BBVA lançou uma campanha onde o "spread" pode chegar aos 0,35%.
As taxas mais baixas praticadas no mercado português actualmente. Depois de um período de subida generalizada dos "spreads", os bancos regressam assim à guerra dos preços mais baixos, com o objectivo de conquistar novos clientes.
Os bancos têm vindo a aumentar a margem cobrada acima do indexante no crédito durante os últimos meses, reflectindo o contexto económico adverso, o maior risco de incumprimento e os custos de financiamento mais caros. Se em 2007, a "guerra dos 'spreads'" levou muitas instituições a lançarem campanhas de margens abaixo de 0,5%, hoje será difícil conseguir um "spread" de 1%.
Por exemplo, no "site" do Millennium BCP o banco explica que a margem de 1%é praticada em créditos de 200 mil euros, para empréstimos com um valor igual ou inferior a 60% da avaliação do imóvel.
Ou seja, um "spread" ao alcance de poucos, já que exige uma entrada de valor elevado na aquisição do imóvel. Para financiamentos de 90% da avaliação, no montante de 100 a 200 mil euros, a margem cobrada sobe para os 2,20%. Condições que ilustram a realidade actual do mercado, já que todos os bancos apertaram as condições de acesso.
As taxas mais baixas praticadas no mercado português actualmente. Depois de um período de subida generalizada dos "spreads", os bancos regressam assim à guerra dos preços mais baixos, com o objectivo de conquistar novos clientes.
Por exemplo, no "site" do Millennium BCP o banco explica que a margem de 1%é praticada em créditos de 200 mil euros, para empréstimos com um valor igual ou inferior a 60% da avaliação do imóvel.
Ou seja, um "spread" ao alcance de poucos, já que exige uma entrada de valor elevado na aquisição do imóvel. Para financiamentos de 90% da avaliação, no montante de 100 a 200 mil euros, a margem cobrada sobe para os 2,20%. Condições que ilustram a realidade actual do mercado, já que todos os bancos apertaram as condições de acesso.