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Banca chinesa limita empréstimos imobiliários a empresas do governo local

Alguns dos principais bancos da China estão a tornar-se mais seletivos na concessão de empréstimos a projetos de imobiliário a veículos de financiamento do governo local. Em causa estão os receios de que estas empresas possam estar a assumir demasiado risco.

Sede da Evergrande, na China
David Kirton / Reuters
13 de Janeiro de 2022 às 08:36
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Alguns dos principais bancos da China estão a tornar-se mais seletivos nos empréstimos que disponibilizam a veículos de financiamento do governo local para projeto de imobiliário, avança a agência Bloomberg, citando uma fonte com conhecimento do tema. Esta decisão estará assente nos receios de que estas empresas possam estar a assumir demasiado risco, principalmente se vierem a substituir os promotores privados no papel de donos de terrenos.

De acordo com a agência, pelo menos cinco bancos estatais já impuseram novas restrições nos empréstimos pedidos este ano por entidades mais fracas e empresas detidas pelo Estado chinês, pedidos para a aquisição de terrenos ou para o desenvolvimento de projetos de imobiliário.

Os bancos estarão, assim, a ser mais rigorosos na avaliação feita à saúde financeira destas companhias e também às projeções de vendas dos projetos apresentadas, avançam estas fontes.

À Bloomberg, a comissão chinesa que regula a atividade bancária e seguradora não esteve imediatamente disponível para comentar o tema.

O setor imobiliário, que até aqui tinha estado em franca expansão na China, está agora no centro das atenções, especialmente depois de o gigante imobiliário Evergrande, o segundo maior na China, ter entrado em "default" no final do ano passado. A crise deste grupo gerou um "efeito dominó" noutras empresas do setor, como é o caso da Fantasia ou, mais recentemente, do grupo Shimao.
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