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Autoridades dos EUA querem analisar "com urgência" mercado da inteligência artificial

O procurador-geral do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Jonathan Kanter, quer analisar se o acesso à inteligência artificial está concentrado nas grandes tecnológicas.

As empresas portuguesas estão a aderir à inteligência artificial, mas poucas têm uma estratégia estruturada para executar a IA Generativa.
Bruna Casas/Reuters
06 de Junho de 2024 às 11:59
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Um dos principais responsáveis pela regulação "antitrust" dos Estados Unidos quer analisar o setor da inteligência artificial "com urgência", com receios que o acesso à tecnologia esteja concentrado nas grandes empresas, segundo o Financial Times. 

O procurador-geral assistente do tribunal dos Estados Unidos, Jonathan Kanter, disse ao jornal britânico que está a analisar até que ponto os monopólios estão a asfixiar outras empresas, enquanto avalia os níveis de competitividade no universo da inteligência artificial. 

A investigação vai incidir sobre a capacidade de computação, os dados utilizados para treinar modelos linguísticos de grande dimensão, mas também sobre os fornecedores de serviços de computação em "cloud", talentos de engenharia e o acesso a hardwares essenciais, como "chips".

O setor da inteligência artificial tem crescido a um ritmo avançado e os reguladores estão preocupados que haja concorrência desleal. Desta feita, é necessário agir "com urgência" para assegurar que as grandes empresas não estão a controlar o mercado. 

"Por vezes, a intervenção mais significativa é quando é feita em tempo real", disse Jonathan Kanter. "A beleza disso é que se pode ser menos invasivo".

Desde o lançamento do ChatGPT da OpenAI em novembro de 2022, tem havido uma corrida à inteligência artificial por parte de várias empresas. Nesse setor há sete tecnológicas que se destacam, batizadas como as sete magníficas – Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta Platforms, Nvidia e Tesla. 

Em bolsa a Nvidia é a tecnológica que mais se tem evidenciado. Desde novembro de 2022 já cresceu cerca de 340% e é seguida pela Meta, Microsoft e Alphabet, que obtiveram ganhos a rondar os 48%, 34% e os 25%, respetivamente.

Com um crescimento no mercado capitais mais moderado esteve a Apple e a Amazon, avançando cerca de 11% e 9% e a Tesla foi a única que recuou (cerca de 50%).

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