Notícia
Apollo processada por destinar mais de 500 milhões de dólares a impostos de altos cargos
Em causa estarão mudanças na estrutura da empresa que visavam distanciá-la de um dos seus fundadores, Leon Black, que foi forçado a deixar a companhia em 2021 após terem sido conhecidas ligações a Jeffrey Epstein.
A Apollo Global Management está a ser alvo de um processo por ter concordado em pagar mais de 500 milhões de dólares de impostos dos mais altos cargos. Em causa, segundo o Financial Times, estarão mudanças na estrutura da empresa que visavam distanciá-la de um dos seus fundadores, Leon Black (na foto), que foi forçado a deixar a companhia em 2021 após terem sido conhecidas ligações a Jeffrey Epstein - multimilionário acusado de alegado tráfico sexual de menores.
De acordo com o processo, submetido em Delaware pela Anguilla Social Security Board, com este acordo, Black recebeu cerca de 276 milhões de dólares dos cofres da Apollo, enquanto Marc Rowan e Josh Harris, também co-fundadores da empresa, receberam 100 milhões cada. O restante valor terá sido destinado a outros executivos.
O acordo para o pagamento terá surgido depois de os três fundadores terem apresentado uma série de justificações alegando que o fim do sistema de duas classes de ativos - que lhes dava controlo da Apollo - resultaria numa carga mais elevada de impostos. Mas o processo em causa alega que não só não existiam "razões legítimas para pagar os impostos pessoais" dos fundadores, como afirma que a decisão foi tomada por um comité de três pessoas próximas destes.
De acordo com o processo, submetido em Delaware pela Anguilla Social Security Board, com este acordo, Black recebeu cerca de 276 milhões de dólares dos cofres da Apollo, enquanto Marc Rowan e Josh Harris, também co-fundadores da empresa, receberam 100 milhões cada. O restante valor terá sido destinado a outros executivos.
O acordo para o pagamento terá surgido depois de os três fundadores terem apresentado uma série de justificações alegando que o fim do sistema de duas classes de ativos - que lhes dava controlo da Apollo - resultaria numa carga mais elevada de impostos. Mas o processo em causa alega que não só não existiam "razões legítimas para pagar os impostos pessoais" dos fundadores, como afirma que a decisão foi tomada por um comité de três pessoas próximas destes.