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Antigo guarda-costas presidencial dos EUA agora protege a Blockchain

Um homem que protegia presidentes dos EUA trata agora da segurança de algo totalmente diferente - a bitcoin.

A bitcoin vai atingir um máximo histórico de 60.000 dólares em 2018, com uma capitalização de mercado acima de um bilião de dólares, uma vez que o surgimento do contrato de futuros para esta criptomoeda levou a uma onda de envolvimento por parte de investidores e fundos que se sentem mais confortáveis a negociar futuros do que a endossar fundos a bolsas de criptomoedas. No entanto, o fenómeno bitcoin irá “ficar sem tapete” conforme a Rússia e a China forem travando, e até mesmo proibindo, as moedas virtuais. Após o espectacular pico em 2018, a bitcoin irá colapsar e assomar-se a 2019 perto do seu “custo de produção” de 1.000 dólares.
reuters
29 de Julho de 2018 às 15:00
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George Sax, antigo agente especial e ex-alto funcionário dos Serviços Secretos dos EUA, é agora chefe global de segurança da empresa britânica de criptomoedas Blockchain. A companhia, que recebeu o nome do software no qual se baseia a bitcoin, gere mais de 26 milhões de carteiras digitais em 140 países, que permitem aos utilizadores comprar, vender e manter activos digitais.

Sax era o director do Gabinete de Investigações dos Serviços Secretos e também foi responsável pela segurança da campanha presidencial dos EUA em 2016. O antigo agente especial chega à Blockchain numa altura em que há um receio crescente de que as bolsas de criptomoedas continuem a ser vulneráveis a ataques cibernéticos.

Em Janeiro, a Coincheck afirmou que piratas informáticos haviam roubado mais de 500 milhões de dólares tokens da empresa japonesa de negociação de activos digitais. No mês passado, uma bolsa de criptomoedas sul-coreana chamada Coinrail anunciou que foi vítima de um "ataque cibernético".

"Somos um dos principais alvos do mundo em termos de ameaças à segurança devido ao nosso posicionamento no ecossistema de criptomoedas", disse Peter Smith, CEO e co-fundador da Blockchain. "Precisamos de proteger a nossa infraestrutura, os nossos centros de dados e as nossas operações. É um trabalho imenso e o George vai ajudar-nos a desenvolver uma segurança de última geração".

Enquanto Wall Street e órgãos reguladores avaliam se a bitcoin e suas congéneres constituem uma classe de activos legítimos, os investidores afirmam que garantir a segurança dos activos digitais é a sua principal preocupação.

Antony Jenkins, antigo CEO do Barclays, faz parte do conselho de administração da Blockchain, que tem como assessor Arthur Levitt, ex-presidente da Securities and Exchange Commission.

"Estou ansioso para aplicar a minha experiência nos Serviços Secretos dos EUA e no Tesouro dos EUA ao já robusto programa de segurança da empresa e permitir que milhões de pessoas em todo o mundo acedam a este novo sistema financeiro com confiança", disse Sax num comunicado.

 

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