Notícia
Alibaba prepara entrada na bolsa de Hong Kong
A retalhista online chinesa pretende encaixar 20 mil milhões de dólares com a operação, que será a maior em Hong Kong desde 2010. Oferta pública inicial deve acontecer ainda durante o terceiro trimestre.
13 de Junho de 2019 às 09:54
Depois de Wall Street, Hong Kong. A Alibaba já deu entrada com a documentação para passar a ser cotada na bolsa asiática, uma operação que deverá acontecer ainda durante o terceiro trimestre deste ano, segundo avança a Bloomberg, esta quinta-feira, 13 de junho.
A operação ficará, em termos de valores, aquém daquela que foi realizada há cinco anos. Em 2014, a Alibaba entrou para a bolsa de Nova Iorque, encaixando 25 mil milhões de dólares, naquela que foi, na altura, a maior oferta pública inicial da história (entretanto já superada por outras entradas em bolsa). Com a entrada na bolsa de Hong Kong, a retalhista online chinesa espera encaixar 20 mil milhões de dólares.
A confirmar-se este valor, esta será a maior entrada na bolsa de Hong Kong desde 2010. O China International Capital Corp. e o Credit Suisse estão a assessorar a operação.
Já em 2014, o fundador da Alibaba, Jack Ma, manifestava a intenção de negociar no mercado acionista asiático. As regras de então da bolsa de Hong Kong chocavam, contudo, com a estrutura de gestão da empresa, liderada através de uma parceria de executivos de topo que têm direitos sobre a gestão da empresa, incluindo o poder para nomear os membros do conselho de administração.
As regras mudaram entretanto, sobretudo para atrair startups tecnológicas chinesas, e a Alibaba vai concretizar os planos.
Os montantes encaixados com a operação deverão ser utilizados pela Alibaba para investir em tecnologia, uma prioridade numa altura em que a economia da China dá sinais de abrandamento e em que as tensões comerciais com os Estados Unidos se agravam.
A operação ficará, em termos de valores, aquém daquela que foi realizada há cinco anos. Em 2014, a Alibaba entrou para a bolsa de Nova Iorque, encaixando 25 mil milhões de dólares, naquela que foi, na altura, a maior oferta pública inicial da história (entretanto já superada por outras entradas em bolsa). Com a entrada na bolsa de Hong Kong, a retalhista online chinesa espera encaixar 20 mil milhões de dólares.
Já em 2014, o fundador da Alibaba, Jack Ma, manifestava a intenção de negociar no mercado acionista asiático. As regras de então da bolsa de Hong Kong chocavam, contudo, com a estrutura de gestão da empresa, liderada através de uma parceria de executivos de topo que têm direitos sobre a gestão da empresa, incluindo o poder para nomear os membros do conselho de administração.
As regras mudaram entretanto, sobretudo para atrair startups tecnológicas chinesas, e a Alibaba vai concretizar os planos.
Os montantes encaixados com a operação deverão ser utilizados pela Alibaba para investir em tecnologia, uma prioridade numa altura em que a economia da China dá sinais de abrandamento e em que as tensões comerciais com os Estados Unidos se agravam.