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Ainda é cedo para escrever o obituário do “shale oil”

2020 foi um ano difícil para o petróleo de xisto. E apesar de o panorama não ser ainda risonho, 2021 afigura-se melhor. Talvez seja, por isso, prematuro ditar o fim desta indústria.

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.
Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto. Christian Hartmann/Reuters
26 de Janeiro de 2021 às 09:00
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O ano de 2020 foi de crise global, com a propagação da pandemia de covid-19 a impor confinamentos em todo o mundo e a penalizar a atividade económica. O setor da energia foi castigado, tendo o ano sido particularmente desastroso para o “shale oil “(petróleo extraído das rochas de xisto betuminoso), onde as falências chegaram.

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