Notícia
Administradores do Barclays sem bónus devido a manipulação da Libor
O Barclays foi o primeiro a chegar a acordo com os reguladores britânicos e norte-americanos na investigação em torno da taxa interbancária Libor. Paga uma coima total de mais de 360 milhões de euros, na soma das mais altas multas alguma vez pedidas pelas autoridades dos dois países.
Os quatro principais dirigentes do Barclays não vão receber bónus este ano. A posição da cúpula directiva do banco britânico foi tomada depois de lhe ser imposta uma coima total de 290 milhões de libras (362 milhões de euros) na sequência da investigação à manipulação da taxa interbancária Libor.
As coimas acordadas com as autoridades britânicas e norte-americana são, segundo a agência Bloomberg, as mais altas que estas entidades alguma vez impuseram. O Barclays chegou a acordo com a autoridade financeira britânica (FSA) e com a comissão norte-americana de negociação de futuros (CFTC) na investigação. O Barlcays também alcançou um entendimento com o departamento de Justiça dos Estados Unidos, de acordo com um comunicado colocado na página de Internet do banco.
“Para reflectir a nossa responsabilidade colectiva enquanto líderes, o Chris Lucas [CFO], o Jerry del Missier [COO], o Rich Ricci e eu [Robert Diamond, CEO], acordámos, voluntariamente, com o conselho de administração renunciar a qualquer consideração a bónus anuais este ano”, aponta Diamond no mesmo documento. No início de 2012, o bónus a receber por Diamon era de 2,7 milhões de libras, de uma remuneração total de 6,3 milhões.
O pagamento das coimas pelo banco refere-se aos acordos a que o Barclays chegou com os reguladores e que estão relacionados com a investigação à manipulação da taxa Libor. O Barclays é o primeiro banco que chega a acordo nesta investigação.
A taxa Libor é uma taxa que os bancos praticam nas operações entre si em Londres, usada como referência em contratos no valor total de 360 biliões de dólares, como salienta o “Financial Times”. À semelhança da europeia Euribor, é decidida por um conjunto de bancos. O Royal Bank of Scotland, o UBS ou o Citigroup estão entre os restantes bancos a serem investigados. Alegadamente, os bancos estariam a fixar a Libor para obter lucros de derivados indexados àquela taxa, de acordo com a Bloomberg.
“Nada é mais importante para mim do que ter uma forte cultura no Barclays. Lamento que algumas pessoas tenham agido de uma forma que não é consistente com a nossa cultura e os nossos valores”, escreveu Robert Diamond no comunicado do banco, em que indica que o Barclays também conseguiu um entendimento condicional com a divisão de Concorrência do Departamento de Justiça norte-americano no caso de alegada violação da lei da Concorrência norte-americana no que diz respeito a instrumentos financeiros que usam a Euribor como referência.
As coimas acordadas com as autoridades britânicas e norte-americana são, segundo a agência Bloomberg, as mais altas que estas entidades alguma vez impuseram. O Barclays chegou a acordo com a autoridade financeira britânica (FSA) e com a comissão norte-americana de negociação de futuros (CFTC) na investigação. O Barlcays também alcançou um entendimento com o departamento de Justiça dos Estados Unidos, de acordo com um comunicado colocado na página de Internet do banco.
O pagamento das coimas pelo banco refere-se aos acordos a que o Barclays chegou com os reguladores e que estão relacionados com a investigação à manipulação da taxa Libor. O Barclays é o primeiro banco que chega a acordo nesta investigação.
A taxa Libor é uma taxa que os bancos praticam nas operações entre si em Londres, usada como referência em contratos no valor total de 360 biliões de dólares, como salienta o “Financial Times”. À semelhança da europeia Euribor, é decidida por um conjunto de bancos. O Royal Bank of Scotland, o UBS ou o Citigroup estão entre os restantes bancos a serem investigados. Alegadamente, os bancos estariam a fixar a Libor para obter lucros de derivados indexados àquela taxa, de acordo com a Bloomberg.
“Nada é mais importante para mim do que ter uma forte cultura no Barclays. Lamento que algumas pessoas tenham agido de uma forma que não é consistente com a nossa cultura e os nossos valores”, escreveu Robert Diamond no comunicado do banco, em que indica que o Barclays também conseguiu um entendimento condicional com a divisão de Concorrência do Departamento de Justiça norte-americano no caso de alegada violação da lei da Concorrência norte-americana no que diz respeito a instrumentos financeiros que usam a Euribor como referência.