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"É essencial perceber o custo de abrir uma conta bancária e a sua utilização", aconselha Bárbara Barroso
Numa altura em que os bancos aproveitam o começo do novo ano para captar mais clientes, há cuidados a ter com os custos associados na abertura de novas contas, como sublinha Bárbara Barroso, especialista em finanças pessoais e fundadora do MoneyLab.
No começo de 2025, uma das apostas dos bancos é tentar captar o dinheiro das famílias para vários tipos de produtos financeiros, através de atrativos como "vouchers" e bónus.
Trata-se de uma estratégia de marketing por parte dos bancos para atrair clientes e "também compensar o que tem vindo a acontecer com os depósitos a prazo. Com a descida das taxas de juro temos vindo a assistir a uma diminuição da remuneração, os depósitos vão sendo menos atrativos e os bancos procuram uma alternativa para atrair as pessoas", explica Bárbara Barroso, especialista em finanças pessoais e fundadora do MoneyLab, em entrevista ao programa do Negócios no canal NOW.
No fundo, reforça, é essencial "perceber qual é o custo de ter uma conta e perceber para que é que a vou utilizar". Bárbara Barroso sublinha que "é completamente diferente de ter uma conta ordenado, uma conta depósito, uma conta onde vou colocar as minhas poupanças, uma conta do dia-a-dia. Perceber quais é que são os objetivos da utilização da conta vai ser fundamental para analisar estes custos, tanto da manutenção como os custos associados à própria emissão dos cartões".
Quanto às contas ordenado, há outros cuidados a ter. Estas contas "têm, normalmente, associada uma linha de crédito autorizado. Na prática, quer dizer que a conta pode ir a negativo e isto pode ser uma falácia em termos de disponibilização porque pode levar a ruturas financeiras", alerta a fundadora do MoneyLab.