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Ações da Peloton disparam após acordo para vender na Amazon
Anúncio colocou fim a jejum de cinco dias, tendo as ações da fabricante de equipamentos fitness conectados chegado a subir mais de 20% durante a negociação desta quarta-feira.
As ações da Peloton, fabricante de equipamentos fitness conectados, dispararam após a empresa ter chegado a acordo com a Amazon para vender os seus produtos nos Estados Unidos. As ações do negócio fundado por John Foley seguem a valorizar 17,76%, tendo durante a negociação desta quarta-feira chegado a atingir um máximo de 21%, com um valor de 13,55 dólares por título.
A subida colocou fim a um jejum de cinco dias, uma vez que a empresa norte-americana não registava ganhos desde 16 de agosto. Nos últimos seis meses, a Peloton sofreu um tombo de mais de 53%, devido a uma menor procura.
Com esta decisão de vender através da gigante tecnológica, a Peloton visa expandir a sua distribuição e aumentar o acesso à marca. Até agora, a empresa apenas vendia os produtos na sua própria plataforma e lojas.
A Amazon chegou a ser apontada como potencial compradora da empresa, numa altura em que os investidores pressionavam para o acordo no início deste ano, mas Barry McCarthy, CEO da fabricante de equipamentos fitness, garantiu não estar a tentar vendê-la.
"Alargar os nossos canais de distribuição à Amazon é uma extensão natural do nosso negócio e um forma orgânica de aumentar o acesso à marca", disse Kevin Cornils, responsável pela parte comercial da empresa, numa nota.
A empresa, que tem sede em Nova Iorque, anunciou no início do mês planos para dispensar cerca de 800 trabalhadores e aumentar os preços dos seus produtos.