Notícia
Ações da PayPal com tombo recorde de quase 25% depois de anúncio de “guidance” modesto
As ações da PayPal chegaram a afundar quase 25% esta quarta-feira, quase a tocar num mínimo desde o início da pandemia. A empresa partilhou com o mercado um “guidance” mais modesto, que tem já em conta a inflação.
A PayPal apresentou resultados do trimestre esta terça-feira e, na mesma ocasião, partilhou o "guidance" para o próximo trimestre. A empresa antecipa que as receitas de 2022 possam crescer entre 15 a 17%, abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para um aumento de receitas de 17,9%.
Dan Schulman, CEO da PayPal, explicou em entrevista à CNBC que a empresa adotou uma "abordagem ponderada" ao "guidance" para 2022, mas destacou que a companhia antecipa que as receitas acelerem na segunda metade do ano.
Além do "guidance", também o abrandamento do número de novos utilizadores não terá agradado. A empresa ficou aquém das expectativas neste indicador, em parte devido ao encerramento de 4,5 milhões de contas consideradas como "ilegítimas". Em 2022, a empresa espera ter entre 15 milhões a 20 milhões de novas contas, a caminhar para o objetivo de 750 milhões de contas totais.
Depois dos resultados desta terça-feira, as ações da companhia chegaram a cair 17% no ‘after-hours’. Já na sessão desta quarta-feira, os títulos da PayPal recuam 24,64% para 132,47 dólares, embora tenham chegado a tombar mais de 25% esta quarta, próximos de um mínimo desde o arranque da pandemia.
A desvalorização vivida esta quarta-feira é mesmo a maior desde que a empresa entrou em bolsa, em 2002.
De acordo com a Bloomberg, os títulos da empresa foram também alvo de baixas de recomendações por parte de analistas de vários bancos de investimento ou de alterações ao preço-alvo. Tien-tsin Huang, analista do JPMorgan, baixou o preço-alvo da empresa de 272 dólares para 190 dólares, ainda que mantenha os títulos da PayPal em "overweight". Já Mark Palmer, do BTIG, baixa a recomendação dos títulos da PayPal para neutral.
Já James Faucette, do Morgan Stanley, mantém as ações da empresa como "overweight", mas baixa o preço-alvo de 217 para 190 dólares, ainda assim uma valorização de 8% face à cotação de fecho desta terça-feira (175,8 dólares).
Dan Schulman, CEO da PayPal, explicou em entrevista à CNBC que a empresa adotou uma "abordagem ponderada" ao "guidance" para 2022, mas destacou que a companhia antecipa que as receitas acelerem na segunda metade do ano.
Depois dos resultados desta terça-feira, as ações da companhia chegaram a cair 17% no ‘after-hours’. Já na sessão desta quarta-feira, os títulos da PayPal recuam 24,64% para 132,47 dólares, embora tenham chegado a tombar mais de 25% esta quarta, próximos de um mínimo desde o arranque da pandemia.
A desvalorização vivida esta quarta-feira é mesmo a maior desde que a empresa entrou em bolsa, em 2002.
De acordo com a Bloomberg, os títulos da empresa foram também alvo de baixas de recomendações por parte de analistas de vários bancos de investimento ou de alterações ao preço-alvo. Tien-tsin Huang, analista do JPMorgan, baixou o preço-alvo da empresa de 272 dólares para 190 dólares, ainda que mantenha os títulos da PayPal em "overweight". Já Mark Palmer, do BTIG, baixa a recomendação dos títulos da PayPal para neutral.
Já James Faucette, do Morgan Stanley, mantém as ações da empresa como "overweight", mas baixa o preço-alvo de 217 para 190 dólares, ainda assim uma valorização de 8% face à cotação de fecho desta terça-feira (175,8 dólares).