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Acções europeias voltam a recuar com dados desanimadores nos EUA

As acções europeias encerraram no vermelho e prolongaram as perdas das últimas duas sessões. A pressionar estiveram os dados das vendas de habitações usadas nos EUA.

21 de Março de 2012 às 18:53
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O índice de referência para as acções europeias, Stoxx 600, recuou 0,11% para 268,67 pontos, naquela que é a terceira sessão de perdas. Entre 18 índices nacionais da Europa Ocidental foram 14 os que encerraram a sessão de hoje no vermelho.

A sessão bolsista europeia de hoje foi marcada pela divulgação das vendas de habitações usadas nos EUA, que caíram 0,90% em Fevereiro para o ritmo anual de 4,59 milhões de habitações. Numa audição na Câmara dos Representantes, o presidente da Reserva Federeal, Ben Bernanke, disse que a situação da economia europeia “permanece difícil” e reiterou a necessidade de reforçar o sistema bancário europeu.

“É possível que tenhamos sido um pouco optimistas demais”, disse o analista da KBL Richelieu, Benoit de Broissia, à Bloomberg. “Ainda existe um conjunto de contrariedades. Não podemos dizer que o imobiliário residencial seja um motor de crescimento para a economia dos EUA neste momento”, acrescentou.

Uma das excepções às descidas entre os índices nacionais da Europa foi o alemão DAX, que valorizou 0,23% para 7.071,32 pontos. Já o madrileno IBEX perdeu 0,89% para 8.490,90 pontos e o francês CAC-40 perdeu 0,10% para 3.527,37 pontos.

Entre os títulos que mais contribuíram para as perdas estiveram os da Adidas. A segunda maior fabricante de artigos desportivos desvalorizou 2,3% para 57,64 euros por acção, depois de a Morgan Stanley ter cortado a sua recomendação para os títulos.

As descidas de hoje contrastaram com uma nota de análise do Goldman Sachs, que argumentava que é altura de assumir exposição ao risco das acções, que deverão começar “uma estratégia de subida constante” durante os próximos anos, já que eventuais deteriorações da actividade económico já estão incorporadas nos preços actuais, segundo nota de análise assinada por Peter Oppeneimer.

A Ziggo valorizou 15% para 21,25 euros por acção na sua sessão de estreia na bolsa de valores. A oferta pública de venda de acções da operadora de cabno deu-se a 18,50 euros por acção, equivalente ao limite superior previsto para a dispersão de capital, e os títulos chegaram a subir 19% para 21,95 euros por título.
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