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Acções asiáticas pressionadas por pressão política na Europa

A demissão do primeiro-ministro grego e o reforço da oposição a Berlusconi, na Itália, levaram os investidores a recear que os dois países tenham dificuldades em cumprir o compromisso de redução do défice.

07 de Novembro de 2011 às 08:18
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O índice de referência MSCI Ásia – Pacífico ascende 0,2% para 120,0 pontos, com cerca de sete acções do índice a desvalorizar por cada seis que progridem. Com esta descida o índice prolonga as perdas e 3,6% que registou na semana passada, com os investidores a recearem o agravamento da crise orçamental europeia.

"As coisas podem piorar antes de melhorar", disse o gestor de fundos do Principal Global Investors, Binay Chandgothia, à Bloomberg. "Se olharmos para a experiência dos últimos 12 a 18 meses na Europa, a crise trouxe as soluções certas. A forma como elas vão progredir é um passo para a frente e dois para trás. Temos de viver com isso".

Em Tóquio, o Nikkei 225 declinou 0,39% para 8.767,09 pontos e o Topix recuou 0,21% para 750,54 pontos. O Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,2% e o Shangai Composite depreciou 0,8%. O sul coreano Kospi desceu 0,5 e o S&P/ASX 200, da Austrália, deslizou 0,2%.

O sector que mais pressionou as acções da Ásia e Pacífico foi o do sector financeiro, antes de os ministros das finanças europeus se reunirem hoje em Bruxelas. O índice Standard Chartered declinou 1,3% para 175,40 dólares de Hong Kong (16,13 euros) e o Westpac Banking, que é o segundo maior banco da Austrália perdeu 0,8% para 21,11 dólares australianos (15,86 euros).

O líderes gregos vão reunir-se hoje para decidirem quem vai substituir George Papandreou no cargo de primeiro-ministro. Em Itália, o apoio político a Sílvio Berlusconi tem-se deteriorado e isso está a gerar preocupações de que o governo falhe a tentativa de equilibrar as suas contas.
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A oposição contra o primeiro-ministro Berlusconi está a reforçar-se em Itália, o que está a alimentar preocupações de que o país não consiga fazer muitos progressos em reconstruir as suas finanças", disse o chefe de estratégia de investimentos do Daiwa Investments, Soichiro Monji, à Bloomberg. "As notícias da Itália e da má situação da Europa estão a pressionar as acções tal como os maus resultados" das empresas, concluiu.

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