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Abertura dos mercados: Grécia continua a centrar atenção dos investidores

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, vai reunir-se em Atenas com o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, numa altura em que é fundamental que o país chegue a um acordo com os parceiros europeus.

Alexis Tsipras terá agora a missão de liderar um Governo, em coligação
Reuters
30 de Janeiro de 2015 às 07:59
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A situação política na Grécia vai continuar a captar a atenção dos investidores esta sexta-feira, 30 de Janeiro, depois de o novo Executivo liderado por Alexis Tsipras ter tomado posse. A bolsa de Atenas, e principalmente o sector financeiro do pais, está sob o holofote dos mercados, numa altura em que persistem receios sobre a capacidade de financiamento das instituições junto do BCE – caso o Governo falhe um acordo com os parceiros europeus - e depois de a agência S&P ter ameaçado cortar o rating da dívida do país.

 

Esta sexta-feira, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, vai reunir-se com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em Atenas, e com o novo responsável pela pasta das Finanças.

 

A sessão asiática foi de ganhos, com o índice regional a registar a primeira subida mensal desde Outubro depois de, tanto o Banco do Japão como o Banco Central Europeu terem anunciado novas medidas de estímulo à economia. O japonês Topix avançou 0,11% para 1.415,07 pontos e o Nikkei subiu 0,39% para 17.674,39 pontos.

 

"As acções dos bancos centrais continuam a ser o grande tema deste ano", referiu, em declarações à Bloomberg, Stan Shamu, estratega da IG Ltd. "Os dados dos Estados Unidos continuam a melhor e com os pedidos de subsídio de desemprego a cair para um mínimo de 15 anos não é surpresa que a Fed tenha alterado o seu discurso sobre o emprego".

 

Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos caíram em 43 mil para um total de 265 mil na semana que terminou a 24 de Janeiro, o nível mais baixo desde Abril de 2000.

 

Olhando para o mercado das matérias-primas, o petróleo negoceia em queda nos mercados internacionais, penalizado pelo aumento das reservas de crude nos Estados Unidos. O Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias desce 0,63% para 48,82 dólares enquanto o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,18% para 44,45 dólares.

 

Esta quarta-feira, foi divulgado que as reservas de crude nos Estados Unidos subiram, na semana passada, para o nível mais elevado desde, pelo menos, Agosto de 1982. 

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