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A sua semana em 8 gráficos: Jerónimo Martins pinta semana morna com tombo de 7% e juros aliviam
A Europa fechou de forma mista. As praças que terminaram no verde registaram ganhos ligeiros. Por cá, a Jerónimo Martins destacou-se, pela negativa, ao cair 7% na sexta-feira e acumulando uma perda de quase 6% na semana. No segmento da dívida, os juros aliviaram com investidores atentos à procura recorde no mercado primário.
Europa fecha mista a ouvir Lagarde
O norte-americano S&P 500 foi o que mais brilhou esta semana, enquanto, na Europa, o índice Stoxx 600 subiu 0,08%. A semana foi coroada pelas declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, que reconheceu que os juros na Zona Euro já alcançaram o seu pico.
Quatro cotadas seguram o PSI
Depois de nos primeiros dias do ano ter crescido mais de 2%, o PSI, encerrou perto da linha de água, próximo dos ganhos ligeiros de outras praças europeias. Apenas quatro das 16 cotadas terminaram este período no verde. Entre os pesos pesados, Galp e BCP seguraram o PSI.
Operação polaca abala ações da Jerónimo Martins
A Jerónimo Martins fechou a sessão desta sexta-feira a tombar 7% – a maior queda em mais de dois anos – tendo sido suficiente para colocar o somatório semanal em terreno negativo. As ações da retalhista foram pressionadas pelos dados das vendas preliminares de 2023.
Gotham City afunda títulos da Grifols
As acusações da financeira e “short-seller” Gotham City de distorção da contabilidade levaram a Grifols a cair. Outra farmacêutica ocupa o outro extremo da tabela. A Zealand Pharma escalou depois de conseguir 214 milhões de dólares numa colocação de novas ações.
Boeing derrapa com investigação
A Juniper Networks disparou com a proposta de compra pela Hewlett Packard Enterprise por 14 mil milhões de dólares. Já Boeing derrapou depois de o regulador norte-americano para a aviação anunciar uma investigação após o incidente com uma aeronave da Alaska Airlines.
Iene vibra com “recado” da OCDE
Já não é apenas uma expectativa do mercado, é também um apelo da OCDE. A organização recomenda ao banco central japonês subir os juros diretores, se a inflação – que está acima da meta dos 2% – for acompanhada do aumento salários. Assim, o iene ganhou força contra o dólar e face ao euro.
Ouro aproveita estatuto de refúgio
A expectativa em torno dos potenciais cortes dos juros diretores este ano (alimentados pelo “dot plot” da Reserva Federal norte-americana), conjugada com a escalada do conflito no Médio Oriente – que leva os investidores a procurarem o ouro como refúgio – favoreceram o metal precioso.
Juros aliviam em tempo de novo recorde
Os juros aliviaram na Zona Euro, à exceção da “yield” alemã, numa semana em que no mercado primário a subscrição de dívida pública atingiu 41 mil milhões de euros na Europa, o valor mais elevado de sempre, e levou o total de obrigações emitidas neste período a 120 mil milhões de euros.