A semana arranca com dados económicos em Portugal. Em janeiro, a dívida pública aumentou 7,6 mil milhões de euros, para 270,6 mil milhões de euros, invertendo a tendência de queda dos últimos cinco meses. O Banco de Portugal (BdP) vai dar a conhecer a evolução de fevereiro. O INE divulga ainda o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio.

O segundo trimestre do ano arranca nos mercados a meio gás. Wall Street regressa da pausa para a Páscoa logo na segunda-feira, mas as bolsas europeias (incluindo Lisboa) só voltam a negociar na terça-feira. O primeiro trimestre foi de fortes ganhos, com o S&P 500 a marcar 22 novos máximos históricos.

Luís Montenegro apresentou, no final da semana passada, a lista de ministros que vão integrar o XXIV Governo Constitucional. O grupo vai tomar posse esta terça-feira, enquanto os secretários de Estado vão fazê-lo três dias depois. O programa de Governo só vai, contudo, ser conhecido na semana seguinte.

O Eurostat apresenta esta quarta-feira a estimativa rápida de índice de preços no consumidor na Zona Euro, um importante indicador para o Banco Central Europeu (BCE). Após uma queda da inflação global para 2,6% em fevereiro, as projeções dos analistas apontam para que tenha recuado para 2,5% em março. No caso da inflação subjacente, que exclui preços voláteis como alimentos ou energia, é esperado que ceda para 3%.

Os acionistas da EDP Renováveis vão encontrar-se esta quinta-feira em assembleia geral. A administração da energética propôs um programa de remuneração flexível sob a forma de um scrip dividend, substituindo o dividendo ordinário, tal como fez no ano passado.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo das famílias registou, em janeiro, a primeira descida desde setembro de 2022. A taxa fixou-se em 2,9%, menos 0,18 pontos percentuais do que os 3,08% registados em dezembro do ano passado. O Banco de Portugal vai dar a conhecer esta sexta-feira a evolução em fevereiro.