Notícia
A semana em oito gráficos: Menos fricções comerciais animam bolsas e mais tensões geopolíticas quebram dólar e sustentam petróleo
Esta semana arrancou ainda com os investidores de olhos postos nas relações comerciais EUA-China, que entretanto parecem estar no bom caminho. Quase em simultâneo chegava um novo foco de tensão, com a ameaça de uma acção militar dos EUA, França e Reino Unido na Síria. Os sobressaltos não foram, contudo, suficientes para deixar as bolsas no vermelho.
Índice de Frankfurt liderou subidas na Europa
PSI-20 ganha mais de 1% na semana
Mota-Engil dispara perto de 15%
TGS-NOPEC impulsiona valorização do Stoxx600
Helmerich & Payne dá gás ao S&P 500
Dólar cai face ao euro, libra e iene
Petróleo avança em semana repleta de tensões
Juros das obrigações nos EUA sobem na semana
A bolsa nacional valorizou mais de 1% esta semana, elevando para 1,65% o ganho desde o início do ano. A cotada com melhor performance do PSI-20 foi a Mota-Engil, a somar 14,45% no conjunto dos cinco dias, ao passo que a Pharol travou os ganhos do índice de referência nacional, a perder 10,41% entre segunda e sexta-feira.
As restantes bolsas europeias negociaram também, generalizadamente, em alta, apesar de ainda pairarem tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China – mas com menor intensidade – e de terem surgido receios de uma acção militar dos EUA, França e Reino Unido na Síria (que foram também amainados depois de Trump ter vindo dizer que não estava iminente um ataque contra Damasco).
A sobressair nas subidas do Velho Continente esteve a praça de Frankfurt, com o Dax a valorizar 1,64%.
Entre as cotadas europeias que mais se destacaram pelo lado positivo estiveram a norueguesa TGS-NOPEC, da área dos serviços petrolíferos, e a cervejeira britânica Green King.
Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance positiva no acumulado da semana, depois de dissipados muitos dos receios relativamente a uma potencial guerra comercial Washington-Pequim e a um ataque iminente dos EUA, França e Reino Unido ao regime sírio de Bashar al-Assad.
No mercado cambial, destaque para o enfraquecimento do dólar face às principais congéneres.
Nas matérias-primas, o petróleo ganhou terreno com a instabilidade no Médio Oriente e com a queda da produção da OPEP.