Um dia depois de terem sido conhecidos os dados da inflação no Reino Unido - com uma subida homóloga de 2% em maio, a mais baixa em três anos - o Banco de Inglaterra reúne-se, sendo esperado que mantenha as taxas de juro inalteradas nos 5,25%, em máximos de 16 anos. Apesar do abrandamento da inflação, os preços nos serviços continuaram a acelerar. E é incerta a influência que as eleições antecipadas vão ter no "timing" do primeiro corte.

É também conhecido o indicador de confiança da Zona Euro referente a junho. Em maio este número subiu 0,4 pontos em termos mensais.

Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a síntese económica de conjuntura, bem como o índice de preços na produção industrial, ambos referentes a maio. Já o Banco de Portugal dá a conhecer o financiamento das administrações públicas também do mês passado.

São hoje conhecidos os números oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), que divulga os níveis dos inventários de crude dos EUA, bem como os stocks de destilados e gasolina. A evolução das reservas norte-americanas é seguida sempre com muita atenção e é um dado que mexe com os preços da matéria-prima.

Decorre esta quinta-feira a reunião dos ministros responsáveis pelas Finanças dos Estados-membros da Zona Euro, sob a presidência de Paschal Donohoe, ministro das Finanças e ministro das Despesas Públicas e da Reforma da Irlanda. Na agenda está uma apresentação do FMI sobre as políticas levadas a cabo na Zona Euro e uma discussão sobre o papel internacional do euro, que tem como base uma análise anual publicada pelo Banco Central Europeu.