O mercado digere esta sexta-feira as contas do segundo trimestre fiscal da Apple, divulgadas ontem logo após o fecho de Wall Street. Entre janeiro e março, o volume de negócios da Apple ascendeu a 90,8 mil milhões de dólaes no segundo trimestre, quando os analistas apontavam para 90,4 mil milhões. As vendas acabaram por ficar 4% abaixo do mesmo período do ano passado, mas os investidores gostaram de ver que não caíram tanto como receavam. Já o lucro por ação foi de 1,53 dólares, ficando acima da média de 1,50 dólares prevista pelos analistas consultados pela Bloomberg e igualando os números de há um ano.

Os lucros dos CTT cairam para 7,4 milhões de euros até março. Já as receitas operacionais cresceram 9% para 263,5 milhões de euros. Atendendo a que as contas foram reportadas já depois do fecho da praça lisboeta, as ações vão estar a reagir na sessão desta sexta-feira.

O Eurostat divulga a taxa de desemprego na Zona Euro em março. Em fevereiro, a percentagem de desempregados no bloco manteve-se inalterada face a janeiro em 6,5%.

O Banco de Portugal publica as estatísticas de taxas de juro e de montantes de novos empréstimos e depósitos bancários atualizadas relativas a março. No mês anterior, a taxa de juro dos novos empréstimos à habitação fixou-se nos 3,91%, a maior descida em quase cinco anos. 

O grupo espanhol Puig assinala aquela que é a maior estreia em bolsa em Espanha, desde a Aena em 2015, com uma Oferta Pública Inicial (IPO) no valor de 2,6 mil milhões de euros. A empresa de moda e cosméticos, dona de marcas como Paco Rabanne e Carolina Herrera, espera levantar até 13,9 mil milhões de euros, com as ações a serem vendidas a um preço entre 22 euros e 24,5 euros cada. O valor do IPO daquela que é a a primeira espanhola do setor da moda e beleza de luxo a estrear-se na bolsa pode atingir os três mil milhões, caso a companhia opte por adicionar ações.