Depois de mais de 100 anos sem entrar em incumprimento, a Rússia deslizou para uma situação de "default" nas últimas horas deste domingo. Moscovo falhou o período de carência de um pagamento, devido a 27 de maio, de cerca de 100 milhões de dólares. O regime de Putin não conseguiu aceder ao sistema financeiro internacional - devido às sanções do Ocidente - para realizar pagamentos em moeda estrangeira.

Até quarta-feira, a nata do mercado financeiro europeu está em Sintra, para o Forum do BCE. O evento reúne banqueiros centrais, economistas, investidores e outros "players" a menos de um mês da primeira subida de juros do BCE em mais de uma década.

Em reunião também, mas no Luxemburgo, vão estar os ministros da Energia dos Estados-membros da União Europeia, durante esta segunda-feira. Os efeitos no setor da invasão militar da Ucrânia é um dos temas incontornáveis, mas em cima da mesa vão estar também as energias renováveis e as certificações energéticas.

A guerra na Ucrânia promete também ser um dos assuntos centrais do encontro, na Alemanha dos líderes do G-7. Depois de ontem se terem comprometido a estar ao lado de Kiev "pelo tempo que for necessário", esta segunda-feira os chefes de Estado dos países mais industrializados do mundo recebem, por videoconferência, Volodymyr Zelensky.

Por cá, a semana arranca com o INE a revelar dois indicadores de peso: a conta satélite do Turismo para Portugal, referente a 2021, e o inquérito à avaliação bancária na habitação, de maio de 2022.