O Banco Central Europeu (BCE) irá tomar uma posição quando ao levantamento de restrições ao pagamento de dividendos por parte do setor da banca na região. O BCE tem em vigor a recomendação para que os bancos não distribuam, até setembro de 2021, mais de 15% dos lucros acumulados de 2019-20 e que não excedam os 20 pontos base do rácio CET1.A presidente da autoridade bancária, Christine Lagarde, já disse que as restrições poderiam ser levantadas, numa numa audição da comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. Mas hoje, a instituição dá o veredicto final sobre esta pasta.

No mercado de ações poderão existir oscilações fortes, mediante a decisão do Banco Central Europeu (BCE) no que toca ao pagamento de dividendos por parte da banca. Em caso de aval para o levantamento das atuais restrições, poderá esperar-se uma reação em alta dos bancos do "velho continente", onde se inclui o português BCP. Fora da bolsa, a Caixa espera pela decisão do BCE para avançar (ou não) com a distribuição extraordinária ao Estado de um dividendo adicional, tal como o Negócios noticiou.

A oferta da Benfica SAD para a subscrição de obrigações termina esta sexta-feira. A emissão de 35 milhões de euros acabou por ter o período de revogação em simultaneidade com a oferta. Ou seja, os investidores que tenham dado ordem de subscrição para obrigações da Benfica SAD vão poder anulá-las ou alterá-las até esta sexta-feira. A atual 11.ª emissão obrigacionista tem um limite de 35 milhões de euros, o valor mais baixo para uma operação deste género da SAD da Luz desde 2007. 

A temporada de resultados continua na bolsa portuguesa. Depois de a empresa de telecomunicações Nos se ter chegado à frente esta semana, agora é a vez de a Pharol apresentar números referentes ao período entre janeiro e junho deste ano. 

Os Jogos Olímpicos de verão, em Tóquio, começam esta sexta-feira, de forma oficial, num clima de várias polémicas. A cidade japonesa encontra-se em estado de emergência por causa da pandemia de covid-19, tendo decidido, por isso, não ter espectadores na área de Tóquio. Mas haverá exceções. A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, tenciona assistir à cerimónia de abertura. Os Jogos terminam a 8 de agosto.