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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira a Sonae vai estar a reagir ao facto de ter passado de lucros a prejuízos no primeiro trimestre deste ano. Já a Navigator vai estar a refletir a quebra de 38% no resultado líquido, o cancelamento da distribuição de dividendos e o anúncio de lay-off em junho. Ainda por cá, também a REN estará no radar no dia em que entra em ex-dividendo.

21 de Maio de 2020 às 07:30
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Sonae reflete perdas trimestrais

A Sonae fechou o primeiro trimestre de 2020 com perdas de 59 milhões de euros. O valor compara com os lucros de 18 milhões de euros que o grupo liderado por Cláudia Azevedo tinha registado no mesmo período do ano passado.


A Sonae justifica os prejuízos com a adoção de uma "postura prudente" face à pandemia de covid-19. No comunicado enviado à CMVM, o grupo refere que a quebra no resultado líquido é "explicada exclusivamente pelo registo prudente de contingências contabilísticas (non-cash), no total de 76 M€, diretamente relacionadas com a pandemia Covid-19 e, em particular, com o encerramento forçado da atividade em vários negócios". Ou seja, por causa da pandemia, o grupo optou por constituir provisões, no valor de 44 milhões de euros, relacionadas com stocks da Worten e da Sonae Fashion. O resultado indireto foi ainda impactado por provisões de 18 milhões de euros "relacionadas com projetos de desenvolvimento da Sonae Sierra". Se não tivessem sido constituídas estas provisões, o resultado líquido teria sido semelhante ao registado no período homólogo do ano passado.

 

Navigator reage aos resultados, à suspensão de dividendo e ao lay-off

A The Navigator Company anunciou ontem, depois do fecho da bolsa, ter registado no primeiro trimestre deste ano um resultado líquido de 30,6 milhões de euros, um recuo de 37,9% face ao período homólogo de 2019, quando obteve lucros de 49,3 milhões de euros. Já as vendas totais do grupo recuaram, até março, 3,8% para 405,8 milhões de euros

 

Além disso, anunciou também o cancelamento da distribuição de dividendos aos acionistas. A empresa tinha uma proposta de pagar um dividendo de 13,94 cêntimos por ação, mas decidiu cancelar a remuneração aos acionistas para reforçar o balanço. A produtora de pasta e papel disse ainda antever uma recuperação das vendas até ao final do ano, mas decidiu manter o corte da produção e recorrer ao lay-off em junho envolvendo 1.201 trabalhadores.

 

REN desconta dividendo

A empresa liderada por Rodrigo Costa começará a distribuir o dividendo a 25 de maio, pelo que as ações passam a negociar esta quinta-feira sem direito à remuneração accionista. Ou seja, entram em ex-dividendo.

 

A REN tem uma proposta de pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação, em linha com a remuneração dos últimos anos. A empresa manteve a proposta, que já foi aprovada na assembleia-geral de 7 de maio. Tal como nos anos anteriores, a empresa que gere a rede energética em Portugal entrega quase todos os lucros aos acionistas.

 

Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA em foco

São conhecidos hoje os números dos novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana, nos EUA. As estimativas da Bloomberg apontam para 2,4 milhões novos pedidos para aceder a este apoio.

 

Mais de 36 milhões de norte-americanos pediram subsídio de desemprego desde meados de março – altura em que começaram a ser decretadas medidas de confinamento no país. Na passada quinta-feira foi anunciado que os pedidos iniciais de subsídio de desemprego da semana terminada a 9 de maio ascenderam a 2,98 milhões – uma diminuição face à semana precedente.

 

Facebook e Amazon fixam novos máximos históricos

O setor tecnológico foi um dos que mais brilhou na sessão de ontem em Wall Street, com o Facebook e a Amazon a marcarem máximos históricos.

 

As ações da empresa liderada por Mark Zuckerberg dispararam um máximo de quase 7% para um recorde de 231,34 dólares e foram impulsionadas pelo anúncio de que a rede social vai lançar um serviço de lojas online destinado principalmente às pequenas e médias empresas. O Facebook Shops permite às empresas criar gratuitamente uma loja online com acesso a partir da rede social e do Instagram. O projeto surge numa altura em que o comércio online ganhou maior importância devido ao período de confinamento decorrente da pandemia.

 

Já a Amazon foi sustentada pelo anúncio de que irá reabrir aos poucos os seus seis centros de distribuição em França, estabelecendo um novo máximo de sempre nos 2.498,74 dólares na negociação intradiária. As tecnológicas têm tido um desempenho acima da média durante a crise desencadeada pela covid-19, com os investidores a anteciparem uma sólida performance de longo prazo para o setor. A retalhista online liderada por Jeff Bezos tem também sido animada pelo maior número de pessoas a comprar online durante este período de pandemia.

 

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