O banco central dos EUA voltou a cortar os juros diretores, desta vez em 100 pontos base, para um intervalo entre 0% e 0,25%, regressando assim ao patamar dos mínimos históricos. E reforçou os estímulos à economia com compras adicionais de obrigações e benesses à banca, além de antecipar a reunião de política monetária, que começa já esta segunda-feira. Donald Trump reagiu de imediato, dizendo estar "muito feliz". Mas a medida desassossegou os investidores, com Wall Street a afundar 5%.

A ampla propagação do novo coronavírus tem quebrado fortemente os mercados e praticamente nenhum ativo tem escapado. Os investidores vão continuar atentos às medidas de estímulo às economias por parte dos bancos centrais, aos esforços orçamentais dos governos e aos desenvolvimentos do impacto da covid-19 em todo o mundo.

Os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem-se sob a liderança de Mário Centeno, presidente do Eurogrupo, para decidirem medidas para enfrentar o impacto da covid-19. Mário Centeno já fez saber que será acertada uma política de "máxima flexibilidade" das regras orçamentais. Em entrevista ao Financial Times, adiantou que estão a ser trabalhadas, a nível europeu, medidas que permitam acelerar ajudas públicas de apoio às empresas.

Também o G7 marcou uma reunião extraordinária. Os sete países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) reúnem-se por videoconferência para coordenar ações.

Os CTT vão apresentar esta segunda-feira, depois do fecho da sessão da bolsa nacional, os resultados referentes a 2019.

O Negócios escolheu três temas a que deve estar atento nessa comunicação. São eles a evolução do negócio Expresso & Encomendas, os resultados do Banco CTT e as metas dos gastos operacionais.

Mark Carney passa a liderança do Banco de Inglaterra a Andrew Bailey que poderá ter nas suas mãos a decisão breve de voltar a descer as taxas diretoras.

Bailey vai ser o homem a comandar o banco central britânico quando o período transitório do Brexit terminar.

Quando estava na China o epicentro do novo coronavírus, o país travou a pique a sua produção industrial. Esta segunda-feira foram divulgados os dados da produção industrial referente aos dois primeiros meses do ano, que se esperava que tivessem caído dos 6,9% de 2019 para 1,5% - com o inevitável reflexo na negociação dos mercados. Da China chegaram ainda dados sobre preços de novas casas, vendas a retalho e taxa de desemprego nas cidades.

No resto do mundo, destaque para os dados dos preços das casas no Reino Unido e para a inflação de fevereiro em Itália.