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Juros da casa descem há seis meses. Fixam-se em 4,487% em julho

O alívio da taxa de juro implícita do crédito à habitação reflete a tendência de diminuição da Euribor.

Embora o investimento direto estrangeiro tenha diminuído, o investimento em imobiliário continua a subir.
João Cortesão
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Os juros do crédito da casa estão a diminuir há seis meses consecutivos, refletindo a tendência de quebra nas Euribor. Após uma descida mensal de 2,6 pontos base (p.b.), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,487% em julho, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

"A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 4,487%, valor inferior em 2,6 p.b. face ao registado no mês anterior, sendo a sexta descida consecutiva, acumulando uma redução de 17,0 p.b. desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%)", indica o relatório do INE.

Nos novos créditos pedidos pelas famílias, as descidas acontecem ainda há mais tempo. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro diminuiu pelo nono mês seguido, fixando-se em 3,713%, 1,6 pontos base inferior à observada no mês anterior, sendo, neste caso, de 66,7 pontos a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.

"Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu, para 4,448% (-2,6 p.b. face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro registou a nona redução consecutiva, diminuindo 1,5 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 3,691%", explica.

Apesar da diminuição na taxa de juro média, as prestações ainda continuam a agravar. Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 405 euros, um euro acima do mês anterior e mais 35 euros (9,5%) que em julho de 2023. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros em julho face ao mês anterior, para 611 euros (subida de 1,2% face ao mesmo mês do ano anterior).

O INE acrescenta ainda que, em julho de 2024, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 250 euros face ao mês anterior, fixando-se em 66.529 euros. Para os novos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 127.541 euros, mais 1.599 euros que em junho.

(Notícia atualizada às 11:30)

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