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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira promete ser determinante para o Brexit, depois do ultimato da UE. A época de resultados nos EUA vai continuar e o IGCP vai voltar ao mercado para emitir dívida de curto prazo.

16 de Outubro de 2019 às 07:30
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Brexit com acordo ou adiado

As novidades parecem positivas: houve avanços nas negociações entre o Reino Unido e a União Europeia. Mas a incerteza continua a ser a palavra de ordem. O acordo "está próximo mas não está certo a 100%", afirmou uma fonte europeia à Reuters. Outra fonte disse ser "muito prematuro" concluir que o acordo está alcançado.

Certo é que Michel Barnier, responsável europeu pelas negociações sobre o Brexit, deixou claro que seria preciso fechar um acordo ainda terça-feira para se conseguir uma saída do Reino Unido da União Europeia ordeira. Seja qual for o desfecho desta madrugada, os investidores prometem estar atentos.

E se Boris Johnson tem reiterado que o Brexit vai concretizar-se no dia 31 de outubro, caso não feche um acordo com a UE terá um problema, uma vez que o Parlamento votou para que fosse pedido um novo adiamento da saída no caso de o Governo não conseguir fechar um acordo. 

 

IGCP emite dívida de curto prazo

Portugal volta esta quarta-feira ao mercado para emitir dívida de curto prazo. A agência que gera a dívida pública, o IGCP, vai realizar um duplo leilão com o objetivo de captar até 1.250 milhões de euros, através da emissão de bilhetes do tesouro a três e 11 meses.

 

Resultados nos EUA

Bank of America, IBM e Netflix são os próximos "grandes" a apresentar as suas contas do terceiro trimestre. Os números revelado esta terça-feira, que incluem JPMorgan e Johnson & Johnson, foram positivos, tendo reduzido os receios dos investidores em torno do impacto da guerra comercial entre os EUA e a China e da política de juros mais baixos por parte da Fed. Mas ainda será cedo para concluir que as empresas americanas estão a conseguir escapar a este contexto adverso. Os próximos dias darão novas pistas.

 

Governadores da Fed, BCE e Banco de Inglaterra sob holofotes

Esta quarta-feira serão vários os responsáveis pela política monetária a falar. Nos EUA Charles Evans e Lael Brainard discursarão em eventos distintos. Já na Europa, o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, e o responsável pelo banco central alemão, Jens Weidmann, também vão falar. Sendo que este último é também membro do Banco Central Europeu (BCE) e tem sido crítico do regresso do programa de compra de ativos. Os investidores deverão estar atentos às palavras dos responsáveis para tentarem interpretar os sinais que serão deixados no que à política monetária diz respeito. 

 

Dados económicos na Europa. Reservas de petróleo nos EUA

Na Europa, logo de manhã, serão conhecidas as vendas de carros – um indicador relevante sobre o consumo e a robustez da indústria que é o motor da Alemanha – e também os dados da inflação de setembro - um dado relevante para o BCE. 

Já nos EUA serão divulgadas as reservas de petróleo e derivados dos EUA, o que deverá influenciar a evolução dos preços do petróleo. 

 

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