Portugal regressa, esta semana, ao mercado e vai testar o apetite dos investidores pela dívida de longo prazo. O IGCP vai realizar um duplo leilão, onde pretende obter entre 750 e 1.000 milhões de euros. A dívida terá maturidade de 10 e 15 anos.

Este ano, a única emissão de dívida de longo prazo realizada pelo IGCP foi em janeiro e foi uma emissão sindicada, onde foram colocados 4 mil milhões de euros junto de investidores. O plano de financiamento do IGCP para este ano prevê que Portugal emita 15,4 mil milhões em 2019.

A Navigator vai estar hoje a reagir aos seus números do quarto trimestre e do conjunto de 2018, apresentados antes da abertura da bolsa nacional.

Lá fora, destaque para as contas da Deutsche Börse, Cisco, Bosch, Toshiba, Heineken, ABN Amro e Barrick Gold.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o índice de custo do trabalho, no quarto trimestre, bem como os dados definitivos de 2017 sobre as empresas em Portugal.

Ainda na Europa, teremos também em destaque os dados da produção industrial na Zona Euro e a inflação no Reino Unido.

Nos Estados Unidos serão também apresentados os números relativos à inflação de janeiro, com as estimativas dos economistas inquiridos pela Bloomberg a apontarem para um aumento médio de 0,1% depois de uma queda na mesma proporção em dezembro. Os preços no consumidor deverão ter desacelerado para 1,5% em ritmo anual, contra 1,9% em dezembro.

A EDP Renováveis vai aumentar para 15 o número de Estados norte-americanos onde opera, com a entrada no Colorado, onde fechou um contrato de 15 anos. 

A elétrica liderada por Manso Neto assinou um PPA de 15 anos para a venda de energia limpa gerada no Colorado, notícia essa que foi avançada já depois do fecho da bolsa nacional, pelo que as ações estarão a reagir na sessão de hoje.

Esta quarta-feira, a Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada, bem como os stocks de destilados e gasolina. Um relatório que será seguido com atenção. 

Na sessão de ontem, o "ouro negro" esteve a recuperar de mínimos de duas semanas depois de ter sido noticiado que a Arábia Saudita promete cortar ainda mais a sua produção de barris, para lá da meta acordada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Além disso, os esforços dos partidos norte-americanos para evitar uma nova paralisação parcial do governo federal ajudaram ao otimismo dos investidores.