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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta segunda-feira arranca uma semana decisiva para o Brexit e para Theresa May, que enfrenta uma crescente oposição do seu partido. O dia também fica marcado pela reunião dos ministros das Finanças do euro, em Bruxelas.

19 de Novembro de 2018 às 07:30
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Arranca semana decisiva para o Brexit e para May

Esta segunda-feira marca o arranque de uma semana decisiva para o Brexit e para o Governo da primeira-ministra Theresa May, depois de pelo menos duas dezenas de deputados conservadores terem pedido um voto de não confiança, um processo que poderá levar à sua saída.

 

Theresa May vai dar início a um processo de negociações com os líderes europeus até à cimeira de 25 de Novembro, onde se espera que seja assinado o esboço do acordo para a saída do Reino Unido da UE. Nessa cimeira também será debatida a possibilidade de alargar o período de transição até 2022, um cenário que foi admitido este domingo por Michel Barneir, o negociador europeu do Brexit.

 

Ministros das Finanças reunidos em Bruxelas

A marcar o arranque da semana estará também o encontro dos ministros das Finanças da Zona Euro, em Bruxelas. Este Eurogrupo será essencialmente dedicado à reforma da área do euro. Este encontro antecipa o Conselho Europeu que está agendado para 13 e 14 de Dezembro e que incidirá sobre o orçamento da União Europeia para 2021-2027, mercado único, migração, relações externas e luta contra a desinformação. 

 

Política monetária continua a centrar atenções

A política monetária continuará em destaque esta semana, com vários responsáveis dos grandes bancos centrais a realizarem discursos públicos, na segunda-feira. O presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, participa numa sessão de perguntas e respostas no Bronx Museum of Arts, enquanto o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda e o governador do Banco de França, Francois Villeroy de Galhau discursam no Europlace Financial Forum, em Tóquio.

 

Petróleo regressa aos ganhos?

Os preços do petróleo vão continuar sob os holofotes, depois de a matéria-prima ter completado, na sexta-feira, a sexta semana consecutiva de perdas.

A contribuir para as quedas da semana passada esteve um tweet do presidente norte-americano, Donald Trump, em que criticou a Arábia Saudita por querer reduzir a sua oferta de crude em 500.000 barris por dia a partir de Dezembro e em que disse esperar que a OPEP não corte a produção. A pesar têm estado também os receios de que haja uma oferta excessiva no mercado face à procura, especialmente num contexto de abrandamento económico global.

 

Bolsas europeias regressam de três sessões de perdas

Os preços do petróleo também têm pesado nas bolsas, que caem há três sessões na Europa. O pessimismo dos investidores tem sido determinado ainda pela incerteza em torno do Brexit, o diferendo entre o Governo populista de Itália e Bruxelas em torno do orçamento expansionista do país e pelas perspectivas menos animadoras para o crescimento na Europa.

 

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