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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta terça-feira, a Pharol deverá estar a reagir ao anúncio de perdas de 2,8 milhões no primeiro semestre do ano. Também a Navigator estará no radar dos investidores, depois do anúncio de que o BPI deixou de uma participação qualificada na empresa de papel.
A Pharol registou um prejuízo de 2,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, contra lucros de 200 mil euros no período homólogo de 2017, anunciou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ontem depois do fecho da bolsa.
A contribuir para as perdas estiveram os custos operacionais consolidados no montante de 2,4 milhões de euros, uma perda de 128 mil euros na desvalorização da opção de compra, e outros custos financeiros líquidos incluindo a desvalorização do real face ao euro no montante 251 mil euros. A cotada liderada por Palha da Silva deverá estar hoje a reagir a estas contas.
BPI deixa de ter participação qualificada na Navigator
Depois de já ter desinvestido na Nos e da Ibersol, o fundo de pensões do BPI baixou a fasquia dos 2% no capital da Navigator, para 1,989%, deixando assim de ter uma posição qualificada. O fundo de pensões do BPI detinha uma participação de 2,001% no capital social da Navigator e historicamente foi sempre um dos accionistas de referência da empresa de pasta e papel.
No mesmo sector, a Semapa poderá estar a reagir em alta ao facto de estar entre as empresas mais rentáveis em bolsa na Europa.
Emprego na Zona Euro e crédito à habitação por cá em destaque
Serão divulgados esta terça-feira novos números sobre a evolução do emprego na Zona Euro. Segundo a Bloomberg, a criação de emprego nos países do euro deverá ter crescido 0,4% no segundo trimestre do ano, face aos primeiros três meses de 2018.
Por outro lado, o Banco de Portugal divulga novos dados sobre a concessão de crédito à habitação, relativos a Julho. Nos seis primeiros meses do ano, as novas operações de crédito à habitação somaram 4.774 milhões de euros, um crescimento de 25% face ao período homólogo.
Bolsa grega dispara com almofada de 30 mil milhões
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que o país tem uma almofada de capital de cerca de 30 mil milhões de euros – que garantirá liquidez suficiente para estabilizar o mercado de dívida.
Esta garantia acalmou os investidores, tendo a bolsa de Atenas registado a maior subida desde Dezembro de 2016. A tendência irá manter-se?
Índia junta-se ao grupo de países emergentes com problemas
Os desequilíbrios externos da Índia estão a fazer estragos na rupia, a divisa indiana que ontem atingiu o valor mais baixo de sempre. A bolsa de Bombaim caiu para mínimos de um mês e as obrigações soberanas desceram ao nível mais baixo desde 2014.
Continua assim a pressão nos mercados emergentes, com os investidores a desfazerem-se desses activos. As quedas estenderam-se à maioria dos mercados emergentes, como a Turquia, África do Sul, Brasil ou Argentina.