Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Os investidores vão reagir aos resultados - e outros anúncios - do BPI, bem como às contas da Toyota e da Sumol+Compal. Deverão ainda reflectir as decisões das agências de rating e terão alguma expectativa em relação aos resultados de 2017 da Pharol, cujos números serão conhecidos esta segunda-feira.

23 de Abril de 2018 às 07:30
  • ...
Resultados e IPO do BFA devem condicionar negociação do BPI

O BPI revelou na sexta-feira, já após o fecho do mercado, os seus resultados do primeiro trimestre do ano. E reportou regresso aos lucros no trimestre em causa. Assim entre Janeiro de Março o banco liderado por Pablo Forero lucrou 210 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de 122,3 milhões de euros no ano passado.

Durante a conferência de imprensa, o CEO da instituição revelou pormenores sobre a actividade e sobre o futuro da participação que detém no angolano BFA. Uma posição que terá de ser alienada. Pablo Forero admitiu realizar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). Algo já admitido também por Isabel dos Santos, em Dezembro. Mas não foram revelados mais pormenores. Apenas que estavam a trabalhar neste cenário, num processo que "avança devagarinho".

 

Moody’s mantém Portugal no "lixo". DBRS sobe rating em um nível

A Moody’s foi a primeira agência de notação a colocar o "rating" de Portugal no patamar considerado de "lixo". O mesmo é dizer que considera que os investimentos realizados na dívida portuguesa são altamente especulativos, não dando garantias. E nos últimos tempos a expectativa de que seria agora, em Abril, que este "castigo" terminaria foi grande. Mas frustrada. Não houve qualquer alteração no "rating" sete anos depois. E agora, melhorias poderão apenas acontecer em Outubro.

 

Por outro lado, a canadiana DBRS, que nunca colocou a notação financeira de Portugal em "lixo" - tendo sido isso que permitiu que o país conseguisse aceder ao programa do BCE – subiu o "rating" da dívida nacional.  A DBRS colocou assim o "rating" de Portugal num nível equiparado ao da Fitch.

 

Pharol revela os números de 2017

A Pharol revela esta segunda-feira os resultados de 2017. Será a última cotada do PSI-20 a revelar os seus números do ano passado. Isto numa semana em que já Jerónimo Martins e Galp já apresentam aos investidores os números do primeiro trimestre do ano.

 

Os últimos números conhecidos são do primeiro semestre, tendo a empresa liderada por Palha da Silva reportado um lucro de 61,8 milhões de euros, beneficiando da evolução positiva das acções da Oi – operadora que no dia 13 revelou uma redução de 20% dos prejuízos de 2017 para 6,365 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros). Em 2017, as acções da Oi acumularam uma subida de 38%, apesar de no último semestre o desempenho ter sido negativo em 10%.


 

Toyota e Sumol reagem aos resultados

São cotadas com menos liquidez e uma dispersão de capital menor, mas deverão reagir aos resultados apresentados ainda na sexta-feira, já após o fecho do mercado. A fabricante de refrigerantes, Sumol+Compal, reportou uma queda de 12,4% dos seus lucros em 2017, num ano marcado por vendas recorde no mercado nacional. Já a Toyota Caetano anunciou um aumento de 57% dos lucros para 9,4 milhões de euros. E num ano de crescimento dos lucros, a empresa anunciou que vai aumentar o dividendo de 15 para 20 cêntimos, o que corresponde a uma rendibilidade de 6,94% face ao valor de fecho das acções na última sexta-feira (2,88 euros).

A Toyota passa assim a estar entre as cotadas portuguesas com o dividendo mais rentável, superada apenas pela F.Ramada e pelos CTT.

 

De salientar que as cotadas que decidiram distribuir dividendos aos seus accionistas vão começar a fazê-lo ainda este mês. A primeira a pagar será a Corticeira Amorim, cujas acções descontam o dividendo já esta quinta-feira, 26 de Abril.


 

Resultados, BCE e dados económicos vão marcar a semana

A dona da Google, a Alphabet, vai revelar os resultados do primeiro trimestre esta segunda-feira, numa semana em que várias tecnológicas o farão, como a Microsoft, a Amazon, a Samsung ou a Sony.

 

A semana será ainda marcada pela reunião do Banco Central Europeu (BCE). Não se prevê alterações na política monetária, mas os investidores estão à espera de mais sinais sobre o futuro das políticas do banco central europeu.

 

Em termos de dados económicos, o que deverá fazer mexer mais com os mercados será proveniente dos EUA, com o Departamento do Comércio dos EUA a revelar a evolução do PIB, na sexta-feira. As previsões dos economistas consultados pela Bloomberg apontam para um abrandamento da economia, com as estimativas a apontarem para uma expansão do PIB de 2%, o que compara com os 2,9% registados no último trimestre de 2017.

Ver comentários
Saber mais BPI BFA Pablo Forero Moody’s DBRS Pharol BCE Toyota Sumol+Compal dividendos
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio