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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira os investidores estarão especialmente atentos aos resultados da CGD, CaixaBank e Deutsche Bank. Também os dados do desemprego nos Estados Unidos e a evolução dos preços do petróleo vão estar no radar dos mercados.
Hoje, na Europa, a banca está em destaque na apresentação de contas. Serão divulgados os resultados da Caixa Geral de Depósitos, do espanhol CaixaBank (que detém o BPI) e do alemão Deutsche Bank.
Nos EUA, o destaque continua nas tecnologias, depois de ontem terem sido divulgadas as contas trimestrais (e anuais) da Apple, Amazon e Alphabet (casa-mãe da Google). As tecnológicas reportaram os seus resultados após o fecho das bolsas norte-americanas, pelo que Wall Street, em especial o índice tecnológico Nasdaq, estará hoje a reagir aos números que foram apresentados.
BCP volta a cair. BPI sobe a sua avaliação mas corta recomendação
O BCP voltou ontem a ser a cotada que mais penalizou o desempenho do PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado perdeu 3,69% para 0,3102 euros (maior queda desde 11 de Setembro do ano passado), numa altura em que continua a ajustar face aos fortes ganhos acumulados nas primeiras semanas de 2018.
Esta queda aconteceu no mesmo dia em que o BPI subiu a avaliação das acções do BCP, com o novo preço-alvo a incorporar um potencial de valorização de 8%. No entanto, a recomendação para as acções do BCP foi revista em baixa, de "comprar" para "underperform", dado verificar-se um limitado potencial de subida.
Desemprego nos EUA em mínimos de 17 anos
A taxa de desemprego nos EUA deverá ter permanecido em mínimos de quase 17 anos, nos 4,1%, em Janeiro. A maior economia do mundo deverá dar sinais de que o mercado laboral continua a recuperar, com o número de novos postos de trabalho a aumentar no primeiro mês do ano.
Na Europa, o destaque vai para os dados da inflação em Itália relativos ao mês de Janeiro.
No domínio empresarial, hoje será a vez de o Deutsche Bank reportar as suas contas de 2017.
Bolsas europeias agravam quedas com subida dos juros
As principais praças bolsistas europeias transaccionaram em queda pela quarta sessão consecutiva. Esta quinta-feira, 1 de Fevereiro, o índice de referência europeu Stoxx 600 negociou mesmo em mínimos de 4 de Janeiro, terminando o dia a resvalar 0,49% para 393,52 pontos.
Na Europa foi o índice alemão DAX a liderar as perdas, ao recuar perto de 1,5% numa altura em que voltam a aumentar as dúvidas sobre as possibilidades de sucesso da reedição da grande coligação. A justificar as quedas verificadas na Europa está a perspectiva de que a subida da inflação continuará a provocar aumentos nos juros das obrigações de dívida, o que, por sua vez, está a contagiar os mercados accionistas.
Goldman: Ambiente para investir em matérias-primas é o melhor desde 2008
O actual ciclo de valorizações nas matérias-primas tem pernas para andar, já que o mercado apresenta actualmente as condições mais favoráveis desde, pelo menos, 2008. A opinião é do Goldman Sachs, que num "research" publicado esta quinta-feira recomenda aos clientes a aposta em "commodities" como o cobre, carvão e minério de ferro. Os analistas do Goldman Sachs argumentam que esta perspectiva optimista para as matérias-primas deriva de vários factores, como a produção em níveis recorde nas fábricas europeias, condições financeiras mais favoráveis do que nunca nos Estados Unidos e forte procura nos mercados emergentes.
O Goldman também tem perspectivas optimistas para o petróleo, que ontem regressou aos ganhos. O banco de investimento vê a cotação do Brent nos 75 dólares no espaço de três meses e nos 82,50 dólares em seis meses, bem acima dos 62 dólares estimados anteriormente. "O reequilíbrio do mercado petrolífero deverá ser alcançado seis meses mais depressa do que esperávamos anteriormente", explicou o banco.
Ainda na energia, hoje a Baker Hughes – fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos – divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.