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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Na bolsa, a Sonae Indústria estreia o novo preço no pós-"reverse stock split", Galp e CTT mostram números semestrais e os investidores da EDP Renováveis têm última oportunidade para repensar aceitação da OPA. A inflação no euro e os resultados das OTRV também marcam o dia.

31 de Julho de 2017 às 07:30
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Sonae Indústria deixa de ser "penny stock"

A Sonae Indústria arranca a sessão desta segunda-feira a valer 2,225 euros - que contrasta com os 89 cêntimos em que fechou a sessão de sexta-feira. O novo preço é resultado do reagrupamento de 250 acções numa só, decidida pela empresa. Reduz-se o número de acções, mas cada uma valerá mais. 

"Com esta operação a acção da Sonae Indústria deixará de ser uma ‘penny stock’ (este facto é entendido pela empresa como favorável para o título)", indicou a companhia de aglomerados de madeira ao Negócios a 14 de Julho, depois de ter apresentado os pormenores sobre a operação. Desde o aumento de capital do final de 2014 que a companhia industrial negoceia na casa de 1 cêntimo.


Galp e CTT mostram resultados

Depois de uma semana forte em resultados, é a vez de antes da abertura do mercado a petrolífera mostrar os números do semestre. Nos dados preliminares do segundo trimestre, que servem de barómetro para os resultados, a empresa deu conta de um aumento da produção média de petróleo (2,2%), embora o mercado angolano tenha tido uma pior prestação (recuo de 9,5%), em contraste com o Brasil. 

Depois do fecho será a vez de os Correios apresentarem contas, que o Caixa BI estima que no segundo trimestre se tenham saldado por uma queda homóloga de 7,8% dos lucros, para 10,3 milhões de euros, com a actividade a ser pressionada pelo negócio de correio. As receitas da companhia liderada por Francisco Lacerda são vistas a subir 0,3% em termos homólogos, para 172 milhões de euros.


Termina prazo para revogar aceitação de oferta na OPA da Renováveis

Os investidores com acções da EDP Renováveis, que tenham aceitado a oferta lançada pela EDP no âmbito da oferta pública de aquisição lançada pela casa-mãe, têm até às 15:00 desta segunda-feira para mudar de ideias e revogar as declarações de aceitação.

A operação termina - previsivelmente - daí a três dias úteis, às 15:00 de 3 de Agosto, hora limite para receber as ordens de venda da Renováveis. Mas a oferta pode ser prolongada, por decisão da CMVM ou a pedido da EDP. A eléctrica reafirmou esta semana os 6,75 euros por acção como preço oferecido. 


Inflação e desemprego na Zona Euro

A primeira leitura da evolução dos preços na Zona Euro em Julho é conhecida hoje, um elemento esperado para perceber se se avista, para breve, o início da retirada do programa de estímulos colocado no terreno pelo Banco Central Europeu para reanimar a economia. Os analistas do RBC Capital Markets estimam que em Julho, a taxa de inflação tenha ficado estável em 1,3%, apesar de advertirem que essa estimativa tem alguma incerteza. 

Também pelas mãos do Eurostat são conhecidos os dados do desemprego, estes relativos a Junho, na União Europeia e Zona Euro. Em Maio, a taxa de desemprego estabilizou nos 9,3% quando comparada com o mês anterior, caindo em termos homólogos (em Maio do ano passado tinha sido de 10,2%). Os números do INE conhecidos na sexta-feira estimam uma descida da taxa em Portugal em Junho para 9%, o valor mais baixo desde Novembro de 2008. 


Resultados das OTRV

Depois de terminado na sexta-feira o período de subscrição da nova linha de obrigações para o retalho, são hoje conhecidos os resultados da procura por esta linha de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV).

A emissão que se concluiu na semana passada foi a quarta neste género de instrumentos e oferecia uma remuneração à taxa de 1,6%, a mais baixa paga pelo IGCP nestas operações. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) aumentou - tal como nas anteriores operações - o valor da emissão destas OTRV, de 500 milhões de euros para 1.200 milhões.

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