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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira, os investidores estarão especialmente atentos ao anúncio de que a Altice vai comprar a Media Capital, dona da TVI. A actividade turística em Portugal, no mês de Maio, estará igualmente em destaque.

14 de Julho de 2017 às 07:30
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Altice compra TVI. Títulos de media voltam a animar?

Depois de António Costa ter atacado a Altice, no debate do Estado da Nação na passada quarta-feira, dizendo temer o desmantelamento da empresa, como aconteceu com a Cimpor, e criticando o processo de "privatização", a Altice – que comprou a PT Portugal – respondeu ontem com o acordo com a Prisa para comprar a Media Capital, dona da TVI. O anúncio será feito esta sexta-feira, 14 de Julho, mas o acordo de princípio está feito.

Os investidores estarão hoje de olhos postos neste negócio, sendo que os títulos de media deverão reagir ao anúncio. No passado dia 26 de Junho, as acções da Impresa, dona da SIC e do Expresso, bem como os títulos da Media Capital e da Cofina, esta última dona de títulos como o Jornal de Negócios, Correio da Manhã, Sábado e Record, estiveram todas a ganhar terreno depois de nesse dia a Altice confirmar o interesse na compra da Media Capital à Prisa, o que fez disparar a especulação sobre outros potenciais negócios. 



Bolsa nacional com mais títulos debaixo dos holofotes

Mas não será apenas a evolução dos títulos de media que vai estar sob os holofotes do mercado nacional. Na sessão de ontem houve evoluções que vão ser especialmente acompanhadas esta sexta-feira, como é o caso do BCP, e surgiram também novos dados e informações que podem mexer com outras cotadas de destaque.

O Banco Comercial Português disparou mais de 6% na sessão de quinta-feira, chegando mesmo ao valor mais alto desde Agosto do ano passado. A troca de acções superou a média, mas não houve um facto relevante a justificar a evolução.

Por outro lado, soube-se que a Sonae Indústria vai pagar 0,79 cêntimos por cada acção que não for alvo do processo de fusão de acções que está agendado para 28 de Julho. A empresa de aglomerados de madeira, cujo presidente da administração é Pedro Azevedo, vai promover uma fusão de acções. São agrupados 250 títulos para formar uma nova acção.


Nota ainda para as balas de prata do Haitong. O Haitong publicou ontem a lista das acções preferidas para a Península Ibérica para o terceiro trimestre, que o banco apelida de "balas de prata".  A principal novidade diz respeito à entrada da Nos, que substitui outra cotada portuguesa, a Corticeira Amorim. A Sonae e os CTT continuam a integrar a lista, que passa também a incluir as espanholas Ebro Foods e Hispania (a Indra permanece e sai a Euskatel e a Acciona).  



Foco na actividade turística em Portugal e na inflação nos EUA

Hoje são conhecidos novos indicadores que medem a temperatura das economias. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados de Maio relativos à actividade turística. Quando à Zona Euro, o gabinete de estatística Eurostat apresenta o saldo da balança comercial, em Maio [anterior: 19,6 mil milhões de euros].

Do outro lado do Atlântico serão reportados vários dados, com destaque para a inflação. Espera-se que o índice de preços no consumidor se tenha fixado em 1,7% em Junho, contra 1,9% anteriormente. A confirmar-se, continuará abaixo da meta de 2% considerada desejável pela Reserva Federal norte-americana.


Ainda nos EUA, teremos também o índice de confiança dos consumidores, medido pela Universidade do Michigan [anterior: 95,1 pontos; estimativa: 95 pontos], bem como as vendas a retalho em Junho [anterior: -0,3%; estimativa: 0,1%] e a produção industrial, também relativa ao mês passado [anterior: 0,0%; estimativa: 0,3%].


Política monetária da Fed e contas da banca americana em destaque

O presidente da Fed de Dallas, Robert Kaplan, é orador numa conferência sobre a política monetária da Reserva Federal norte-americana. O evento decorre na cidade do México e é promovido pelo Centro de Estudos Económicos para o Sector Privado.

Ainda no domínio da política monetária, Ewald Nowotny, membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu, apresenta em Viena o Relatório de Estabilidade Financeira da Áustria.


Do lado empresarial, a semana termina com o arranque da época de resultados do primeiro semestre do outro lado do Atlântico e o sector financeiro dá o "pontapé de saída". Está prevista a divulgação das contas do JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo. Também o banco sueco SEB AB irá reportar os seus resultados.

 


O escrutínio das agências de rating e Trump em França para celebrar feriado nacional

O calendário de eventuais revisões das notações soberanas tem vários países europeus em destaque esta sexta-feira, 14 de Julho. Recorde-se, contudo, que os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que este agendamento é apenas indicativo. A Moody’s poderá anunciar decisões relativamente aos ratings da Croácia e Letónia, ao passo que a S&P poderá pronunciar-se em relação à Bélgica. Já a canadiana DBRS poderá ter uma palavra a dizer sobre a evolução da qualidade da dívida soberana de Itália e da Dinamarca.

Por outro lado, a nível político, as atenções estarão concentradas em França, onde o presidente norte-americano, Donald Trump, chegou ontem para estar presente neste 14 de Julho nas celebrações do Dia da Tomada da Bastilha. O residente da Casa Branca já se encontrou com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron. Ontem, Macron disse, citado pela Lusa, que Paris e Washington vão trabalhar num roteiro pós-guerra para a Síria e que os dois países concordam, em grande parte, nos termos necessários para a segurança e estabilidade no Médio Oriente, mas que há também diferenças significativas entre os dois lados no que se refere às alterações climáticas e ao Acordo de Paris.

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