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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira os investidores vão estar especialmente atentos à evolução do grupo EDP e REN, bem como do Banco Popular em Espanha. Destaque também para as perspectivas económicas globais da OCDE para 2017 e para a segunda leitura do PIB da Zona Euro no primeiro trimestre.

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Grupo EDP e REN continuarão a recuperar?

Na sessão de ontem, a EDP, EDP Renováveis e REN começaram por manter a tendência de queda dos últimos dias mas depois inverteram para terreno positivo, tendo fechado em alta, o que lhes permitiu recuperar parte das perdas acumuladas nas últimas sessões. Irão hoje prosseguir a tendência de recuperação?

Na passada sexta-feira, 2 de Maio, António Mexia e João Manso Neto, presidentes executivos da EDP e EDP Renováveis, foram constituídos arguidos no âmbito de uma investigação judicial que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal que averigua factos susceptíveis de configurar eventuais práticas de corrupção activa, corrupção passiva e participação económica em negócio na introdução dos CMEC, um regime que salvaguardava as remunerações de centrais da EDP. Há ainda outros arguidos, ligados à REN (Rui Cartaxo, Pedro Furtado e João Conceição) e à EDP (Jorge Machado e Pedro Rezende).



Popular pode recuperar com interesse do Santander

O Santander está a estudar a realização de um aumento de capital, que pode superar os cinco mil milhões de euros, para financiar a compra do Banco Popular em Espanha, avançou ontem a Bloomberg, citando fontes próximas do processo. A mesma notícia dava conta de que o banco liderado por Ana Botín estaria já a falar com conselheiros financeiros para preparar esta operação.

O avanço do Santander poderá ser a tábua de salvação do Popular, que tem afundado em bolsa devido aos receios dos investidores com o futuro do banco. Ontem recuou mais 6%, para um mínimo histórico, depois de três sessões a recuar mais de 17%. Só na semana passada perdeu 38%.



OCDE publica "outlook" económico para 2017

Hoje são conhecidas novas previsões para a economia global. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) publica, em Paris, o seu "outlook" económico para 2017. Este relatório surge numa altura em que as previsões para a economia têm vindo a melhorar.

No Velho Continente, teremos também mais dados económicos para medir o pulso às economias. Por cá, o Instituto Nacional de Estaística (INE) divulga o índice de custos de construção de habitação nova e o índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, em Abril. Além disso, divulga ainda o índice sintético de desenvolvimento regional, relativo a 2015.


No resto da Europa, destaque para os números finais do PIB na Zona Euro no primeiro trimestre, bem como para as encomendas à indústria na Alemanha (em Abril).


Ouro continua a brilhar

O ouro esteve ontem a negociar nos 1.294,28 dólares, o valor mais alto dos últimos seis meses. O activo-refúgio está a atrair investidores, numa semana marcada por vários focos de incerteza.


Na quinta-feira, os britânicos vão às urnas para escolher o futuro governo. Nos EUA, o antigo director do FBI, James Comey, será ouvido no Senado sobre as alegadas relações de Donald Trump com a Rússia. E, no Médio Oriente, os investidores tentam ainda perceber as consequências da tensão diplomática em torno do Qatar. Além disso, o mercado está na expectativa a possíveis alterações de discurso do BCE antes da reunião de quinta-feira.

 


Reservas de crude em destaque nos EUA

A Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os dados relativos aos inventários de crude nos EUA na semana passada. O petróleo tem vindo a perder terreno nas últimas sessões e nem as tensões no Médio Oriente, com o corte de relações diplomáticas de vários países com o Qatar, fizeram os preços subirem na segunda-feira. No entanto, ontem conseguiram retomar e entrar em terreno positivo. Será tendência para manter?

Os analistas estão convictos de que o corte de relações com o Qatar não terá impacto nas reduções de produção acordadas entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. No entanto, o maior produtor da Rússia, Rosneft, veio dizer na semana passada que vê riscos de a exploração a partir do xisto betuminoso anular os efeitos do acordo delineado pela OPEP.

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