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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Itália vai continuar no radar dos investidores, depois de o primeiro-ministro Matteo Renzi ter pedido a demissão na sequência do “não” no referendo de domingo. O Presidente italiano pediu a Renzi para adiar a demissão até à aprovação do Orçamento do Estado para 2017 no Parlamento.

06 de Dezembro de 2016 às 07:30
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Investidores de olhos postos em Itália

Os mercados vão continuar atentos a Itália, depois de no domingo, 4 de Dezembro, ter ganho o "não" (com 60% dos votos) no referendo sobre a reforma constitucional proposta pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi, e que visava reduzir o poder do Senado e aumentar a estabilidade política. Após os resultados, Renzi anunciou que iria apresentar a sua demissão ao Presidente da República, Sergio Mattarella – que lhe pediu para adiar a sua demissão durante o tempo necessário para garantir a aprovação do Orçamento do Estado para 2017 no parlamento.

As bolsas europeias começaram por reagir em baixa, na abertura de segunda-feira, aos resultados do referendo, mas depois conseguiram fechar em terreno positivo. A excepção foi a praça milanesa, que encerrou a ceder 0,21%.



Uma mão cheia de indicadores económicos

O Eurostat divulga os dados finais sobre o PIB da Zona Euro com os respectivos agregados, o que permite aferir quais os factores que mais estão a beneficiar e a prejudicar o crescimento no espaço da moeda única. Na Alemanha serão também anunciados os números relativos às encomendas à indústria, em Outubro. Nos EUA, teremos as encomendas à indústria em Outubro, bem como as encomendas de bens duradouros, também relativas a Outubro, e o défice comercial norte-americano (igualmente de Outubro) – cujos dados deverão mostrar que este aumentou, devido a uma menor procura de fora dos Estados Unidos e a um aumento nas importações de bens de consumo.


Petróleo e carvão animam matérias-primas

Nas matérias-primas, o principal destaque vai estar no petróleo, com a divulgação de novos dados relativos ao "ouro negro". A Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) apresenta as suas perspectivas de curto prazo para a energia e o Instituto Americano do Petróleo (API, que é uma entidade privada) divulga as suas estimativas para os inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos.

Ainda no sector das "commodities", o carvão estará também em evidência. O Conselho Americano do Carvão (ACC) realiza a sua 15ª conferência anual sobre Negociação de Carvão e entre os oradores contam-se Betsy Monseu, presidente executiva do ACC, Matthew Schickle, administrador executivo da Mercuria Energy America, bem como compradores desta matéria-prima para as centrais eléctricas.



Conferências sobre media, telecomunicações e futuro digital centram as atenções

Esta terça-feira está repleta de conferências que vão estar no centro das atenções. Em Nova Iorque, e até dia 7, decorre a conferência da Business Insider consagrada ao tema "Ignição: Futuro do Digital". Entre os oradores de hoje estarão o CEO da Time Warner, Jeff Bewkes, o presidente executivo da 21st Century Fox, James Murdoch, bem como o CEO da AT&T, Randall Stephenson. Ao mesmo tempo, e também em Nova Iorque, decorre a Conferência da UBS sobre Media e Comunicações Globais, onde falarão o CEO da Verizon Communications, Lowell McAdam e o presidente executivo da Charter Communications, Tom Rutledge.   



Serviços financeiros norte-americanos em evidência

Os presidentes executivos do Wells Fargo, Tim Sloan, do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, do Bank of America, Brian Moynihan, e da American Express, Ken Chenault, estão entre os oradores que vão falar no primeiro dia da conferência do Goldman Sachs dedicada aos Serviços Financeiros nos EUA, que se realiza em Nova Iorque.

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