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Taxas implícitas no crédito à habitação sobem pelo quinto mês
As taxas implícitas do crédito à habitação mantiveram a tendência crescente dos últimos meses, ao avançarem em abril.
As taxas implícitas no crédito à habitação subiram, em abril, para 1,073%. Este trata-se do quinto mês consecutivo de aumentos, com o indicador a avançar para máximos de junho de 2016.
"A taxa de juro implícita no crédito à habitação aumentou para 1,073%, valor 0,7 pontos base superior ao registado no mês anterior", adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com o instituto, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 1,411%, enquanto em março tinha atingido os 1,396%.
Apesar das taxas Euribor permanecerem em valores negativos, este aumento pode ser justificado pela maior ponderação de contratos de créditos à habitação realizados nos últimos anos, onde as taxas aplicadas são superiores às anteriores à crise financeira. Além disso, muitos destes contratos foram realizados com taxa fixa.
Em relação o valor médio da prestação vencida, esta subiu um euro para 246 euros, sendo que deste valor o grosso corresponde a capital amortizado (199 euros), enquanto apenas 19% (47 euros) são juros. Nos novos contratos, o valor médio da prestação subiu 12 euros, para 336 euros.