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Juros do crédito da casa sobem pelo oitavo mês para o nível mais alto em mais de três anos

A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a subir no mês passado e já está no nível mais alto desde junho de 2016.

Alexandre Azevedo
22 de Agosto de 2019 às 11:05
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu em julho pelo oitavo mês consecutivo para o valor mais alto em mais de três anos, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta quinta-feira, 22 de agosto.

De acordo com o INE, no mês passado a taxa de juro subiu 0,6 pontos base para 1,087%, o que representa o nível mais elevado desde junho de 2016 (1,089%).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses a tendência também foi de agravamento, com a taxa de juro a aumentar de 1,267%, em junho, para 1,305%, em julho.

"Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,109% (+0,6 pontos base face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento aumentou 3,4 pontos base no mês em análise, para 1,281%", detalha o INE.

Olhando para a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida subiu um euro, para 248 euros. Deste total, 49 euros (20%) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (80%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação registou um aumentou muito mais expressivo, de 36 euros, para 328 euros.

De acordo com os dados do INE, em julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 39 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 52.954 euros, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 100.655 euros, mais 905 euros do que em junho.

(Notícia atualizada às 11:18)

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