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Crédito ao consumo abranda em todos os segmentos para 591 milhões

O montante e o número de contratos de crédito ao consumo caiu em dezembro face ao mês anterior e a 2022, em todas as finalidades. A maior queda foi nos empréstimos pessoais.

As famílias reduziram o consumo no final do ano passado com o peso da inflação a ter impacto nas decisões dos consumidores.
Mariline Alves
15 de Fevereiro de 2024 às 11:18
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A concessão de crédito ao consumo abrandou em todas as finalidades - pessoal, cartões e descoberto - em dezembro de 2023 face aos valores de novembro, de acordo dados publicados pelo Banco de Portugal esta quinta-feira.

Os bancos concederam 591 milhões de euros em crédito nas três finalidades, um valor inferior aos 676 milhões registados em novembro, e que é o mais baixo desde abril de 2023. Na comparação com o mesmo mês de 2022 regista-se também uma descida, mas mais ligeira, de 0,6%.

A maior queda em termos de variação mensal foi registada no segmento pessoal, que caiu 17,8% para 250 milhões de euros, seguido pelos cartões e descoberto em que desceu 14,9% para 106 milhões de euros. No caso do crédito automóvel decresceu 5,1% para 235 milhões.


Já o número de contratos de crédito em dezembro também caiu, tanto em termos de variação mensal (-13,9%), como em termos homólogos (-0,1%), com 128 mil contratos assinados face a 149 mil.

A maior descida, à semelhança da análise por montante, foi registada no segmento pessoal, que abrandou 15,4% para 40.175 contratos, ao passo que os cartões e descoberto se reduziram em 14,2% para 73.388 contratos e o automóvel decresceu 8,2% para 14.786 contratos.

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