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Como se pode proteger de esquemas fraudulentos no crédito

As famílias em dificuldades são os principais alvo de esquemas fraudulentos na concessão de crédito. É importante evitar cair em armadilhas e antecipar potenciais problemas.

10 de Julho de 2017 às 15:44
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O jornal Público noticiou esta segunda-feira que há famílias que estão a perder as suas casas devido a um esquema de fraude com créditos ao consumo.

 

Estas empresas apresentam-se como um investidor privado para financiarem as famílias. No contrato é dado como garantia o imóvel pelo valor da dívida. Subsequentemente é feito um outro contrato de arrendamento ou comodato, que permite à família permanecer na casa e recomprá-la ao fim de um determinado tempo.

 

Mas, diz a notícia, o valor mensal a pagar é superior ao que as famílias conseguem comportar. E, quando entram em incumprimento têm de exercer imediatamente a recompra do imóvel ou perdem-no.

 

Saiba como se proteger destes esquemas. 


Tente negociar com o banco

Um primeiro passo importante é antecipar dificuldades. Para isso, assim que começar a sentir problemas em cumprir com o pagamento de todas as suas obrigações, nomeadamente financiamentos, deve contactar o seu banco. Tente negociar com a instituição financeira modalidades mais facilitadoras para o pagamento das prestações do empréstimo. Se conseguir renegociar o crédito com a sua instituição financeira, evitará a necessidade de recorrer a outro tipo de empréstimos que podem não ser concedidos com as melhores intenções.

Procure ajuda o mais cedo possível
Outro conselho importante para as famílias que se possam ver envolvidas nestes esquemas fraudulentos diz respeito à procura de ajuda. É essencial que o faça o mais cedo possível. Além de procurar ajuda junto da sua instituição financeira, pode também fazê-lo junto de associações de defesa dos consumidores, como a Deco.

Garanta apoio jurídico
Caso tenha aceite o crédito oferecido por um intermediário e desconfie que os termos do contrato o podem prejudicar, contacte um advogado. Este deverá ler o contrato e avaliar a sua validade. E, caso não tenha condições financeiras para o fazer, pode solicitar apoio judiciário junto da Segurança Social. Terá que preencher um formulário nos serviços da Segurança Social ou através do site. No prazo de 30 dias, saberá se terá ou não direito a este apoio judiciário.
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