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Banca volta a aumentar o financiamento às empresas e famílias em Março

Os novos empréstimos concedidos às empresas e às famílias voltaram a crescer em Março quando comparado com o mês anterior. O maior aumento foi verificado nos financiamentos a particulares.

12 de Maio de 2015 às 13:28
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Os bancos financiaram em 3,57 mil milhões de euros a economia nacional, através de novas operações de crédito, em Março. Este valor corresponde a um acréscimo de 28,2% face ao mês anterior, ainda que represente uma queda de 9,5% quando comparado com igual período do ano passado, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal esta terça-feira, 12 de Março.

 

A tendência de aumentos foi transversal entre famílias e empresas, com estas últimas a absorveram a grande maioria dos empréstimos concedidos (2,8 mil milhões). No segmento de empresas, os contratos até um milhão de euros captaram 1,6 mil milhões em novas operações, ou seja mais 22,8% do que em Fevereiro. Já os financiamentos acima de um milhão ascenderam a 1,19 mil milhões de euros, mais 33% do que no mês anterior.

 

Entre os particulares, que conseguiram financiar-se em 761 milhões de euros em Março, o maior aumento foi verificado no destino de "outros fins", que inclui educação, empresários por conta própria e energia, ao aumentar 44% para 208 milhões. Já o financiamento para a compra de casa cresceu 35,7% para 281 milhões de euros, enquanto o crédito ao consumo subiu 22,5% para 272 milhões de euros.

 

Apesar deste aumento, estes valores estão longe dos observados em 2007/2008, altura em que os bancos chegaram a financiar a economia em mais de oito mil milhões de euros por mês. Actualmente o valor total do financiamento à economia encontra-se nos 3,57 mil milhões de euros.

 

A travagem brusca na concessão de crédito aconteceu depois de, em 2008, o Lehman Brothers ter falido, o que provocou uma crise de crédito à escala mundial. Os bancos receavam que ocorressem novos casos e restringiram os empréstimos entre si.

 

Com maiores dificuldades de financiamento, a banca começou a reflectir no mercado nacional este contexto. O que foi ainda mais vincado depois de Portugal pedir ajuda financeira internacional. A banca portuguesa deixou de se conseguir financiar regularmente no mercado e deixou de ter capacidade de financiamento da economia.

 

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