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Avaliação bancária das casas sobe pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro

O valor mediano da avaliação bancária voltou a subir em fevereiro para 1.560 euros por metro quadrado. O número de avaliações desceu 2% face a janeiro.

Nunca as famílias portuguesas tiveram um rácio de incumprimento tão baixo. No entanto, o número de devedores em falha cresceu.
Alexandre Azevedo
A avaliação bancária na habitação aumentou em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo, depois de ter descido em outubro e novembro. A mediana do segundo mês do ano foi de 1.560 euros por metro quadrado, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face a janeiro trata-se de uma subida de 10 euros, o que representa um aumento mensal de 0,6%. Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de variação fixou-se em 5,5%, valor que compara com 4,4% em janeiro.

"A Região Autónoma dos Açores apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,6%), tendo as restantes regiões registado variações positivas com exceção da Região Autónoma da Madeira, que apresentou uma variação nula", detalha o INE.

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de dezembro, foram consideradas 28.315 avaliações (18.011 apartamentos e 10.304 moradias), mais 39,4% do que no mesmo período de 2023. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se menos 582 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2%.

Por tipologia de habitação, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.741 euros por metro quadrado (mais 4,8% relativamente a fevereiro de 2023).

"Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 319 euros/m2) e no Algarve (2 096 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1 162 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (19,6%) e o Algarve o menor face ao mesmo período do ano anterior (0,7%)", indica o instituto de estatística nacional.

Em termos de tipologia, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu seis euros para 1.776 euros, os T3 aumentaram 22 euros para 1.548 euros. "No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,9% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise", revela o INE.

No caso das moradias, o valor mediano foi de 1.230 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 7,2% face ao período homólogo.

"Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 218 euros/m2) e na Grande Lisboa (2 185 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (952 euros/m2 e 1 040 euros/m2, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (15,1%), tendo-se registado o menor na Grande Lisboa (2,6%)", pode ler-se.

De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em fevereiro de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 47,4%, 35,8%, 14,6%, 13,3% e 12,3%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Já Beiras e Serra da Estrela, Alto Alentejo, Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-46,8%, -46,2% e -45,1%, respetivamente).
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