Notícia
Haitong põe "balas" portuguesas para acertar em bolsa
De duas, passaram a quatro as cotadas nacionais na lista das preferidas para este primeiro trimestre. Sonae e CTT são as novidades, sendo que a dona do Continente tem o maior potencial entre todas as "balas".
Está a ser um arranque de ano desafiante nos mercados accionistas. As bolsas europeias são as eleitas, mas nem essa preferência tem evitado fortes quedas nos índices da região, incluindo das praças ibéricas. Um desempenho negativo que está a ditar perdas generalizadas, mas há empresas que podem destacar-se pela positiva. São as "balas de prata" do Haitong que para este primeiro trimestre de 2016 elegeu, na sua maioria, cotadas portuguesas para caçar ganhos em bolsa.
Portucel e REN já eram duas das eleitas do banco de investimento no final do ano passado, assim como a espanhola Euskaltel. Estavam no "tambor" e continuam. Mas a elas juntam-se a CIE Automotive, a Sonae e os CTT (que substituem a Ence, Logista e Mediaset España). Metade das preferidas são substituídas, com as cotadas nacionais a passarem à frente das empresas espanholas. Das seis "balas" do Haitong para bater as bolsas nestes primeiros três meses, quatro são nacionais.
"Com os múltiplos mais baixos e o maior retorno do dividendo entre as eléctricas reguladas europeias, parece-nos barata e oferece um perfil defensivo" que levou o Haitong a manter a REN no lote das preferidas. É, contudo, uma das que menor potencial de subida tem: 16%, apenas mais do que os 15% da Euskaltel. Mais margem oferece a Portucel, empresa que, além dos dividendos, oferece "um balanço saudável" e "finalmente decidiu investir, o que deverá puxar pelo crescimento". Pode subir 19% face à avaliação de 4,20 euros do Haitong.
Estas três cotadas, que permitiram às "balas" valorizarem, em média, 4% no final de 2015, têm agora menos margem de progressão face às novas apostas do banco: a CIE Automotive pode ganhar 28%. Mas são as novas cotadas portuguesas que mais se destacam: os CTT podem subir 32% e a Sonae pode ganhar 39%. Enquanto os CTT podem continuar a beneficiar dos resultados do final do último ano "bem como de um potencial acordo com a Altice", a dona do Continente é aposta na recuperação do retalho alimentar em Portugal.
"Esperamos que as vendas comparáveis no negócio de retalho alimentar comecem a recuperar já no quarto trimestre de 2015. Isto deverá levar a uma gradual reavaliação do negócio de retalho que, na nossa perspectiva, está a negociar com múltiplos atractivos apesar de ainda ser penalizado pelas perdas no retalho não-alimentar em Espanha", diz o Haitong. A Sonae está a negociar a 8,8 vezes os lucros estimados para este ano, cotando a 1,042 euros. O banco dá-lhe um preço-alvo de 1,45 euros.
Portucel e REN já eram duas das eleitas do banco de investimento no final do ano passado, assim como a espanhola Euskaltel. Estavam no "tambor" e continuam. Mas a elas juntam-se a CIE Automotive, a Sonae e os CTT (que substituem a Ence, Logista e Mediaset España). Metade das preferidas são substituídas, com as cotadas nacionais a passarem à frente das empresas espanholas. Das seis "balas" do Haitong para bater as bolsas nestes primeiros três meses, quatro são nacionais.
Estas três cotadas, que permitiram às "balas" valorizarem, em média, 4% no final de 2015, têm agora menos margem de progressão face às novas apostas do banco: a CIE Automotive pode ganhar 28%. Mas são as novas cotadas portuguesas que mais se destacam: os CTT podem subir 32% e a Sonae pode ganhar 39%. Enquanto os CTT podem continuar a beneficiar dos resultados do final do último ano "bem como de um potencial acordo com a Altice", a dona do Continente é aposta na recuperação do retalho alimentar em Portugal.
"Esperamos que as vendas comparáveis no negócio de retalho alimentar comecem a recuperar já no quarto trimestre de 2015. Isto deverá levar a uma gradual reavaliação do negócio de retalho que, na nossa perspectiva, está a negociar com múltiplos atractivos apesar de ainda ser penalizado pelas perdas no retalho não-alimentar em Espanha", diz o Haitong. A Sonae está a negociar a 8,8 vezes os lucros estimados para este ano, cotando a 1,042 euros. O banco dá-lhe um preço-alvo de 1,45 euros.