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Goldman Sachs recomenda “vender” EDP

O banco de investimento tem estimativas que ficam abaixo do consenso dos analistas que fazem a cobertura da eléctrica portuguesa e emitiu uma recomendação de “vender” para os títulos, ainda que tenha aumentado o seu preço-alvo na nota que enviou a clientes na sexta-feira.

03 de Fevereiro de 2014 às 11:49
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O Goldman Sachs subiu o preço-alvo da EDP de 2,60 para 2,65 euros para reflectir novas estimativas para a subsidiária brasileira da eléctrica, a Energias do Brasil. O justo-valor apurado pelo banco na sexta-feira conferia um potencial de 5% às acções, face ao preço a que encerraram na quinta-feira, ao passo que as pares do sector incorporam um potencial de cerca de 20%.

 

A recomendação do banco para os títulos é de “vender”, com este a alertar que as suas estimativas estão 18% aquém do consenso dos analistas, “pressionado pelas nossas expectativas para as subsidiárias da EDP e o nosso pressuposto de que Portugal vai manter os impostos do sector da energia para 2014”, explica a nota de dia 31 de Janeiro.

 

Por outro lado, o risco de descida dos dividendos também pode pressionar o valor das acções no futuro, prevêem. “Apesar de mantermos a nossa previsão de 0,185 euros para o dividendo por acção, este implica a distribuição de 80% dos resultados” que compara com uma meta de 55% a 65%, explica o banco de investimento. “Identificamos o risco de uma redução do dividendo para diminuir o endividamento",  que se encontra relativamente elevado face ao objectivo da EDP, conclui a nota de análise.

 

O banco diz ainda que antecipa que o Governo irá anunciar que as taxas sobre o sector da electricidade vão ser mantidas para lá de 2014, de forma a reduzir o défice tarifário, reiterando a presença da EDP na sua lista de “venda convicta”.

 

A EDP valoriza 1,33% para 2,823 euros e incorpora um potencial de desvalorização de 6,1% face ao preço-alvo de 2,65 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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