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Banca arrasta bolsa para queda de quase 1,5%

O principal índice da praça de Lisboa encerrou pela quarta sessão consecutiva em terreno negativo. Na Europa, o sentimento foi igualmente de queda.

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03 de Fevereiro de 2014 às 16:59
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O PSI-20 encerrou, pela quarta sessão consecutiva, em terreno negativo, perdendo 1,40% para os 6.602,99 pontos, com 17 empresas a negociar em terreno negativo e três em alta. Nas primeiras sessões de Janeiro, o principal índice da praça de Lisboa acumulou uma valorização próxima dos 10%. No entanto, as queda dos últimos dias já anularam essa subida, sendo que o PSI-20 acumula agora, desde o início do ano, um ganho de apenas 0,673%.

 

Na Europa, o sentimento foi igualmente negativo, com excepção para a praça helénica, que avança mais de 2%.

 

Na bolsa nacional, o sector financeiro é que mais pressiona. O BES é o banco que mais caiu, perdendo 5,04% para 1,073. No sábado, 1 de Fevereiro, o semanário "Expresso" escrevia que o Banco de Portugal pediu uma auditoria externa à Espírito Santo Internacional. O supervisor quer garantir que os investidores de retalho nacionais que investiram em papel comercial não correm riscos. E ainda que, caso haja risco, possa ter de haver aumento de capital, o impacto no BES não será significativo.

 

O BPI perdeu 4,24% para 1,446 euros. Na semana passada, o banco liderado por Fernando Ulrich revelou que o resultado líquido de 2013 foi de 66,8 milhões de euros, o que representa uma queda de 73,2% face ao ano anterior, altura em que o lucro do banco foi de 249,1 milhões de euros.

 

Os números também ficaram abaixo da estimativa de 81,7 milhões de euros do CaixaBI. Nos três meses que terminaram a 31 de Dezembro, as actividades do banco saldaram-se numa perda de 5,8 milhões de euros.

 

Já o BCP, que apresenta resultados esta segunda-feira, perdeu 2,59% para 0,1617 euros. A média dos analistas consultados pela Bloomberg apontam para um prejuízo de 143,86 milhões de euros entre Outubro e Dezembro.

 

Já o Banif, que também apresenta resultados esta segunda-feira, desvalorizou 2,52% para 0,0116 euros.

 

A pressionar o sentimento do principal índice da praça de Lisboa esteve a Mota-Engil que perdeu 3,80% para 4,501 euros.

 

Igualmente a penalizar o principal índice da praça de Lisboa esteve a Galp Energia, que cedeu 1,18% para 11,345 euros. Esta segunda-feira, foi revelado que o Bank of America colocou a empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira na lista das petrolíferas menos preferidas.

 

Ainda no sector energético, a EDP avançou 0,50% para 2,80 euros. Esta segunda-feira, o Goldman Sachs subiu o preço-alvo da eléctrica de 2,60 para 2,65 euros para reflectir novas estimativas para a subsidiária brasileira da eléctrica, a Energias do Brasil. O justo-valor apurado pelo banco na sexta-feira conferia um potencial de 5% às acções, face ao preço a que encerraram na quinta-feira, ao passo que as pares do sector incorporam um potencial de cerca de 20%. A recomendação do banco para os títulos é de “vender”, com este a alertar que as suas estimativas estão 18% aquém do consenso dos analistas, “pressionado pelas nossas expectativas para as subsidiárias da EDP e o nosso pressuposto de que Portugal vai manter os impostos do sector da energia para 2014”, explica a nota de dia 31 de Janeiro.

 

Já a EDP Renováveis cedeu 0,63% para 4,246 euros.

 

Nas telecomunicações, a sessão também foi negativa. A Portugal Telecom desvalorizou 1,99% para 3,20 euros, a Zon Optimus perdeu 0,70% para 4,96 euros e a Sonaecom deslizou 0,34% para 2,371 euros.

 

A travar uma queda mais expressiva da praça lisboeta esteve a Jerónimo Martins que avançou 0,87% para 12,815 euros. Já a Sonae cedeu 0,77% para 1,161 euros.

 

(notícia actualizada às 17h07)

 

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