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Goldman Sachs antecipa quebra de 26,4% nos lucros da EDP
O Goldman Sachs estima que a elétrica portuguesa tenha registado lucros de 298 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.
O Goldman Sachs estima que a EDP tenha fechado o primeiro semestre deste ano com lucros de 298 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 26,4% face ao resultado líquido de 405 milhões de euros obtido no mesmo período do ano passado.
Quanto ao EBITDA deverá ter totalizado 1,82 mil milhões de euros, uma descida de 5% face ao período homólogo.
Estes fatores terão sido parcialmente compensados por margens de fornecimento mais altas na Península Ibérica.
Para o segundo semestre, o banco norte-americano espera, porém, uma melhoria dos resultados, com a empresa a beneficiar do aumento da capacidade, bem como das alienações e decisões regulatórias que estão ainda pendentes no Brasil.
Sobre a reestruturação do portefólio que está em curso, o Goldman Sachs sublinha ainda que tem duas grandes vantagens: "o potencial de cristalização de valor e o fortalecimento do balanço", que pode permitir à empresa aumentar o crescimento das energias renováveis.
"Tendo em conta a maior reestruturação do portefólio que está no horizonte (por exemplo, envolvendo a EDPR Brasil) e a crescente opção pela energia eólica offshore, continuamos com a classificação ‘Buy’ para a ação", referem os analistas.
O Goldman Sachs recomenda assim "comprar" ações da EDP, às quais atribui um preço-alvo de 4,90 euros, cerca de 13% acima da cotação atual, de 4,33 euros.
Os resultados da EDP serão divulgados ao mercado no próximo dia 30 de julho.