Notícia
EDP e EDPR adiam apresentação de contas do segundo trimestre para setembro
A elétrica e a sua subsidiária para as energias renováveis tinham previsto divulgar os resultados referentes ao segundo trimestre a 30 de julho.
15 de Julho de 2020 às 17:04
A EDP só vai divulgar os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre deste ano a 3 de setembro, informou esta quarta-feira a elétrica em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O calendário financeiro divulgado pela empresa em dezembro do ano passado apontava para que a divulgação dos resultados do segundo trimestre ocorresse a 30 de julho.
Também a EDP Renováveis (EDPR) anunciou hoje o adiamento da prestação de contas de 30 de julho para 3 de setembro.
As empresas não indicaram os motivos para esta alteração ao calendário de apresentação de resultados.
A EDP viu recentemente o seu CEO, António Mexia, e o administrador e CEO da EDP Renováveis, João Manso Neto, serem suspensos das suas funções por decisão judicial. A elétrica nomeou Miguel Stilwell de Andrade para a liderança executiva, tendo Rui Teixeira assumido o cargo de CEO interino na EDPR.
A EDP comunicou, no passado dia 10 de julho, que de janeiro a junho, a eletricidade distribuída cedeu 5% em Portugal e 10% em Espanha, impactada pela quebra de consumo "de um grande cliente industrial no primeiro trimestre", enquanto no Brasil perdeu 8%, mas o impacto desta perda nos resultados deve ser mitigado pela conta covid. A eletricidade vendida contraiu 5% em Portugal e 11% em Espanha, no período em causa, o que reflete o maior peso dos clientes empresariais em Espanha e residenciais em Portugal, apontou a elétrica.
Já a EDP Renováveis, um dia antes, apontou que, no fimal do primeiro semestre, a produção de eletricidade ficou 9% abaixo daquela registada nos primeiros seis meses do ano anterior. Portugal e Espanha foram os territórios europeus nos quais houve as maiores quebras.
(Notícia atualizada incluindo adiamento pela EDP Renováveis)
O calendário financeiro divulgado pela empresa em dezembro do ano passado apontava para que a divulgação dos resultados do segundo trimestre ocorresse a 30 de julho.
As empresas não indicaram os motivos para esta alteração ao calendário de apresentação de resultados.
A EDP viu recentemente o seu CEO, António Mexia, e o administrador e CEO da EDP Renováveis, João Manso Neto, serem suspensos das suas funções por decisão judicial. A elétrica nomeou Miguel Stilwell de Andrade para a liderança executiva, tendo Rui Teixeira assumido o cargo de CEO interino na EDPR.
A EDP comunicou, no passado dia 10 de julho, que de janeiro a junho, a eletricidade distribuída cedeu 5% em Portugal e 10% em Espanha, impactada pela quebra de consumo "de um grande cliente industrial no primeiro trimestre", enquanto no Brasil perdeu 8%, mas o impacto desta perda nos resultados deve ser mitigado pela conta covid. A eletricidade vendida contraiu 5% em Portugal e 11% em Espanha, no período em causa, o que reflete o maior peso dos clientes empresariais em Espanha e residenciais em Portugal, apontou a elétrica.
Já a EDP Renováveis, um dia antes, apontou que, no fimal do primeiro semestre, a produção de eletricidade ficou 9% abaixo daquela registada nos primeiros seis meses do ano anterior. Portugal e Espanha foram os territórios europeus nos quais houve as maiores quebras.
(Notícia atualizada incluindo adiamento pela EDP Renováveis)