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Dividendo "robusto" leva BPI a recomendar compra de acções da REN

O BPI reduziu o preço-alvo da REN em 10%, mas melhorou a recomendação para "comprar" sendo o dividendo "robusto" um dos motivos do "upgrade".

A política de dividendos da REN assume uma remuneração de 17,1 cêntimos por acção o que, tendo em conta o valor de fecho das acções na sessão de sexta-feira, pressupões uma taxa de rentabilidade de 6,04%.
Miguel Baltazar
11 de Janeiro de 2018 às 11:28
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O BPI tem uma visão mais optimista para as acções da REN, pois apesar de ter reduzido a avaliação das acções em 10% melhorou a recomendação da cotada de "neutral" para "comprar".

 

Numa nota de research publicada esta quinta-feira, 11 de Janeiro, o BPI avança com várias justificações para melhorar a recomendação. Uma delas é o dividendo "robusto" que a empresa liderada por Rodrigo Costa apresenta, pois o "dividend yield" de 6,7% compara de forma favorável com a média do sector de 5,1%.

 

O BPI salienta ainda o facto de os múltiplos da REN estarem a desconto face ao sector, devido ao desempenho das acções, que descem cerca de 10% desde meados de Junho, contra a queda de 5% do Stoxx Utilities e a alta de 6% do PSI-20.

 

O aumento da visibilidade da regulação em Portugal, depois da actualização regulatória anunciada recentemente pela ERSE para o período 2018-2020, também é apontado como um factor positivo. O BPI calcula que os novos parâmetros representam uma queda de 13 milhões de euros nas receitas anuais da cotada.

 

Estas alterações na regulação, o aumento de capital, as aquisições da Portgas e da Electrogas levaram o BPI a actualizar as estimativas para os resultados da REN. O EBITDA para o período entre 2018 e 2020 foi melhorado em 4%, mas os lucros por acção foram revistos em baixa de 20%.

 

Apesar de ter removido o desconto de 10% na avaliação, que se devia à fraca liquidez das acções, o BPI cortou o preço-alvo da REN. A avaliação para o final de 2018 é agora de 3,10 euros, o que representa um corte de 10%.

 

O novo preço-alvo incorpora um potencial de valorização de 23%, que suporta a subida da recomendação para "comprar". As acções seguem hoje a subir 0,08% para 2,52%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

    

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