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Credit Suisse recomenda «manter» para banca portuguesa (act.)

O banco de investimento Credit Suisse First Boston (CSFB), num estudo datado de 16 de Agosto, atribuiu uma recomendação de «manter» para as acções do Banco Comercial Português, BPI e Banco Espírito Santo.

17 de Agosto de 2001 às 16:46
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(actualiza com mais informação sobre o BES e BPI)

O banco de investimento Credit Suisse First Boston (CSFB), num estudo datado de 16 de Agosto, atribuiu uma recomendação de «manter» para as acções do Banco Comercial Português, BPI e Banco Espírito Santo.

O mesmo estudo do CSFB adianta, que o BCP [BCP] dispõe de um potencial de valorização a 12 meses de 13,90%, enquanto o preço das acções do BES [BESNN] poderão crescer 19,08% e as do BPI [BPIN] 19,52%, considerando as actuais cotações dos três maiores bancos portugueses cotados em Bolsa.

CSFB atribui «preço alvo» de 5 euros para BCP

O CSFB atribuiu um «preço alvo» de 5 euros (1.002 escudos) para as acções do banco liderado por Jardim Gonçalves, estimando que os resultados líquidos no final do ascenderão aos 743 milhões de euros (148,96 milhões de contos).

Para o CSFB, «o BCP é o banco melhor posicionado em Portugal» e acredita que «o BCP tem melhores perspectivas de crescimento nos próximos dois anos do que a média dos bancos europeus».

Segundo o CSFB, «os resultados do segundo trimestre assinalam uma melhoria operacional, depois da estagnação ocorrida no primeiro trimestre», adiantando que «a total integração do Banco Pinto & Sotto Mayor fornece um potencial de crescimento e de poupança de custos».

De acordo com o mesmo estudo, o «BCP é o banco menos dispendioso entre os três maiores bancos portugueses».

Acções do BES com potencial de crescimento de 19,08%

O estudo realizado pelo CSFB considera que as acções do BES incorporam um potencial de valorização de 19,08% face à actual cotação, ao atribuir um «preço alvo» de 16,1 euros (3.228 escudos).

Segundo o CSFB, os resultados líquidos do BES deverão atingir no final deste ano os 226 milhões de euros (45,31 milhões de contos), enquanto em 2002 os lucros ascenderão aos 262 milhões de euros (52,53 milhões de contos).

«A elevada dependência do BES nos ganhos de “trading” deverá ser visto como um factor de risco, face à actual conjuntura económica», explicou o CSFB no mesmo estudo.

CSFB atribui «preço alvo» de 3 euros para acções do BPI

O CSFB atribuiu um «preço alvo» de 3 euros (601 escudos) para as acções do BPI, estimando que os lucros do banco liderado por Artur Santos Silva ascenderão aos 142 milhões de euros (28,47 milhões de contos), em 2001 e aos 154 milhões de euros (30,87 milhões de contos) no próximo ano.

A reestruturação do BPI permitiu criar «uma rede de distribuição bem integrada e uma força de trabalho optimizada», que segundo o CSFB «deverá permitir manter um crescimento mais rápido que os seus concorrentes nos próximos trimestres».

Contudo, o CSFB considera que «as condições do mercado deverão penalizar as receitas da banca de investimento e gestão de activos, duas áreas em que o BPI está muito exposto. Pelo, que o crescimento do negócio não deverá facilmente traduzir-se em maiores ganhos».

Às 16h15, o BPI cotava nos 2,51 euros (503 escudos), a perder 2,17% e o BCP recuava 1,35% para os 4,39 euros (880 escudos), enquanto o BES caía 1,46% para os 13,52 euros (2.711 escudos).

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