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Colômbia leva HSBC a subir "target" da Jerónimo Martins

O banco britânico actualizou as suas estimativas para a Jerónimo Martins para incluir as novas previsões para o mercado colombiano. O preço-alvo aumentou em um euro para 15,50 euros.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Março de 2016 às 12:08
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A Jerónimo Martins divulgou os seus planos de expansão para o mercado colombiano, que estão a ser bem recebidos pelo mercado e que levaram os analistas do HSBC a actualizar a sua avaliação para as acções da retalhista portuguesa. O preço-alvo aumentou em um euro para 15,50 euros.


O HSBC melhorou o seu "target" para as acções da Jerónimo Martins de 14,50 euros para 15,50 euros, reiterando a sua recomendação de "comprar". A equipa de analistas do banco britânico destaca a "estratégia convincente na Colômbia", justificando a subida do "target" com uma actualização das "estimativas para as vendas e o investimento para a Colômbia e as nossas previsões para o câmbio" do zloty.


O grupo, que se lançou na Colômbia há três anos, sob a marca Ara, anunciou esta terça-feira, 15 de Março, que prevê investir mais 500 a 600 milhões de euros até 2020, ano em que espera ter cerca de mil lojas no país.


"O potencial para o mercado no retalho alimentar colombiano é significativo na medida em que os retalhistas modernos representam apenas 20% do mercado", refere o HSBC. O banco de investimento acrescenta que, se tudo correr dentro dos planos, "a Colômbia deverá gerar vendas de 1,5 mil milhões de euros em 2020 com uma margem de EBITDA de 2%".


Para lá de 2020, os analistas prevêem ainda que a Ara atinja as 5.000 lojas, com um volume de vendas que pode chegar a oito mil milhões de euros e uma margem de EBITDA de 6%, "tornando-se a segunda maior unidade de negócio do grupo depois da Biedronka". Metas ambiciosas mas que são "improváveis antes de 2030", a menos que a empresa faça uma aquisição no país.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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